A reabertura da praça Ary Coelho animou quem frequenta o local para descansar, no centro de Campo Grande. A praça voltou a abrir os portões nesta quarta-feira (28) com medição de temperatura na entrada, álcool em gel e máscaras descartáveis para quem precisar. O local é visto como um oásis em meio à movimentação no centro da Capital, onde trabalhadores aproveitam para descansar no intervalo do trabalho.
A Ary Coelho reabriu nesta quarta-feira (28), depois de um longo período fechada devido à pandemia de coronavírus. Há dois portões abertos e o local segue normas de biossegurança.

O vendedor Ader dos Santos, de 19 anos, ficou feliz com a volta da praça. Nesta manhã, ele até ficou admirado com o chafariz e aproveitou para tirar uma foto para postar nas redes sociais, enquanto aguardava o horário para entrar no serviço. Ele conta que antes da pandemia, a situação era rotineira.
“Eu sempre sentava aqui e ficava aguardando o horário. Não sabia que iria reabrir hoje, gosto muito de ficar por aqui”, conta.
A cabeleireira Márcia Batista, de 48 anos, trabalha no centro e conta que tem costume de ficar na praça no horário do almoço, por ser um local fresco e tranquilo. “Não sabia da reabertura, passo por aqui para cortar caminho e também é uma ajuda para quem trabalha perto e precisa de um lugar para descansar”, afirma.
Já Cícero Firmino da Silva, de 56 anos, faz trabalho de evangelização na praça, quando fala a palavra da bíblia para quem quiser ouvir. Ele conta que se sentiu solitário quando a praça fechou e ficou muito feliz com a reabertura. Como ouviu no rádio que os portões seriam abertos, já aproveitou para visitar a praça nesta manhã.
“Gosto muito da praça, é como uma segunda casa para mim, é meu local de trabalho. Quando estava fechado, senti falta de conversar com as pessoas”, diz.

O ambulante Alvino Dias, de 67 anos, vê a reabertura como uma oportunidade de melhorar a renda. Ele conta que voltou a trabalhar na rua há três semanas, mas que as vendas são baixas em comparação com o período pré-pandemia.
“Antes eu vendia de 80 a 100 salgados, hoje não vende metade. Espero que com a praça aberta as vendas melhorem”, comenta.