Procon pede que supermercados limitem quantidade de produtos aos consumidores

Enquanto os casos de coronavírus aumentam em Mato Grosso do Sul, alguns consumidores estão em pânico diante da possibilidade da falta de produtos de higiene ou alimentos em meio à pandemia. Clientes fazem filas nos supermercados e querem fazer estoque de produtos em casa, entretanto, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) Estadual […]

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Foto: EBC
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Enquanto os casos de coronavírus aumentam em Mato Grosso do Sul, alguns consumidores estão em pânico diante da possibilidade da falta de produtos de higiene ou alimentos em meio à pandemia. Clientes fazem filas nos supermercados e querem fazer estoque de produtos em casa, entretanto, o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) Estadual recomenda que os estabelecimentos limitem a quantidade de produtos que cada consumidor pode levar.

O superintendente do Procon, Marcelo Salomão, explica que o órgão entrou em contato com a AMAS (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) e orienta a limitação, de acordo com os estoques disponíveis. Assim, todos os consumidores poderão ter acesso aos produtos. 

“ Apesar do código do consumidor proibir a limitação, ele traz uma exceção e nós estamos vivendo esta exceção”, diz o superintendente. 

Estabelecimentos também devem orientar os clientes, informando que não há necessidade de estocar alimentos ou produtos de higiene em casa. “Os supermercados estão muito bem abastecidos, não há necessidade. Vamos pedir a limitação destes produto”, finaliza.

Em nota, a AMAS também afirma que não há falta de produtos nos supermercados, exceto pelo álcool em gel. A Associação pede a colaboração dos clientes, para evitar aglomeração nos estabelecimentos e prevenir a transmissão do vírus.

“Vale ressaltar que as prateleiras dos supermercados se encontram vazias às vezes por conta do alto índice de compras, e com os supermercados lotados, não tem como os funcionários reporem as gôndolas. (…) A AMAS recomenda à todos as redes de supermercados que consultem os seus estoques e as compras futuras, para que não falte nenhum produto em suas lojas, e se acharem necessário limitem a quantidade de produto por cliente. Lembrando que essa conduta vai depender da gerência de cada rede de supermercados”, disse em nota.

(matéria alterada às 11h35 para acréscimo de informação)

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