Por coronavírus, Santa Casa de Campo Grande pode suspender cirurgias eletivas na segunda

A Santa Casa de Campo Grande pode suspender as cirurgias eletivas, ou seja, sem caráter de urgência, a partir da próxima segunda-feira (23). A equipe médica se reúne nesta quinta-feira (19) para decidir sobre o assunto após o decreto de situação de emergência do prefeito Marquinhos Trad na quarta. Nesses casos, o hospital teria que […]

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Conselho Tutelar foi acionado (Arquivo)
Conselho Tutelar foi acionado (Arquivo)

A Santa Casa de Campo Grande pode suspender as cirurgias eletivas, ou seja, sem caráter de urgência, a partir da próxima segunda-feira (23). A equipe médica se reúne nesta quinta-feira (19) para decidir sobre o assunto após o decreto de situação de emergência do prefeito Marquinhos Trad na quarta.

Nesses casos, o hospital teria que atuar de forma conjunta com o município e o Estado para atender a população, caso aumentem os números de notificações por Covid-19, o novo coronavírus, mesmo que o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) seja a referência no momento.

Em casos de mais pessoas com sintomas, outras unidades hospitalares precisariam atuar para atender a população. Na Santa Casa, por exemplo, existem apenas quatro leitos de isolamento com câmara de pressão negativa, utilizados em casos mais graves da doença.

Para se ter uma ideia, o estado de São Paulo tem 500 leitos do tipo. Para doenças como o novo coronavírus, estimativas de especialistas dão conta de que, em um cenário de evolução da epidemia, pode ser necessário o triplo de UTIs de isolamento para tratar casos graves da infecção naquele Estado.

HRMS

O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) disponibilizou o sétimo andar inteiro do prédio exclusivamente para o atendimento a pacientes do novo coronavírus (Covid-19). São 48 leitos disponíveis e o hospital adotou a medida como emergencial, para atender a SES (Secretaria de Estado de Saúde). O HRMS é referência no tratamento da doença no estado. No entanto, não foi divulgado se existem os leitos de pressão negativa na unidade.

A unidade está adotando outras ações de “desospitalização”, entre elas: nos próximos quatro meses, o PAM será totalmente regulado, ou seja, não irá atender demanda espontânea. Essa medida foi tomada para evitar o fluxo de pessoas no local, que varia entre 80 e 100 pacientes, fora os acompanhantes, que geralmente somam mais de 200 pessoas em um espaço de 162 metros quadrados. A diminuição das visitas e a suspensão de cirurgias eletivas (exceto as oncológicas, e de urgência e emergência) também foram anunciadas pelo Hospital.

 

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