Por conta da pandemia, “Julho das Pretas” terá ações em plataformas online

A Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, lançou na quarta-feira (1°) a campanha “Julho das Pretas – vidas de meninas e mulheres negras importam”, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina-Americana e Caribenha, e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Por conta da pandemia […]

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A Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, lançou na quarta-feira (1°) a campanha “Julho das Pretas – vidas de meninas e mulheres negras importam”, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina-Americana e Caribenha, e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Por conta da pandemia de coronavírus, todas as ações serão feitas por plataformas online.

Os eventos e palestras serão feitos por live pelas páginas do Governo de Mato Grosso do Sul, Facebook e Instagram. Este ano, a campanha ganha a 2°edição, e a subsecretária Ana José Alves, ressalta que mesmo durante o distanciamento social é importante conscientizar sobre o assunto.

“Nossa luta é grande. Nesse um ano de campanhas realizamos capacitações, convocamos gestores para conscientizar o que é lidar com questões de desigualdade. Percebemos que é necessário abordar esses assuntos. Temos que incluir nas pautas de lives, questões sobre o racismo, a vulnerabilidade da população negra”, disse.

Durante a primeira ação, a assistente social e técnica subsracial Ângela Vanessa Epifânio, disse que o objetivo do projeto é debater sobre o racismo, sexismo que atinge mulheres negras, violação de direitos, e reafirmação do protagonismo da mulher negra em espaços públicos.

“Quando falamos que lutamos por existência, é existência de humanidade. Temos direito de ser, Somos quilombolas, de terreiro, LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), e muitas outras identidades que expressam a nossa existência e caminhar cotidianamente no país. Tendo acesso a saúde, educação, assistência, e políticas públicas, que a população tenha acesso com todo o direito assegurado”, ressaltou.

Racismo não é brincadeira, é crime!

“Quando nossos direitos são violados, com situações de devastam e colocam a população negra em situação de desigualdade, racismo, ou até mesmo fica sabendo de casos, é necessário buscar a atenção dos órgão responsáveis. Na coordenaria, colocamos a disposição e até ir na delegacia denunciar. Racismo não é brincadeira, é crime! Quando acontece um caso de emergência, ligue 190, para que a polícia faça o flagrante; se já aconteceu, vá para fazer o boletim de ocorrência”, finalizou a coordenadora Rosana Cláudia Delfino.

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