Patrimônio imaterial de MS, Festa de São João é cancelada em Corumbá
Celebrado desde o início do século 20, o Arraial de São João em Corumbá foi cancelado em razão da pandemia do coronavírus (covid-19). A festa é patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul e envolve grande estrutura com shows, danças e praça de alimentação. O anúncio do cancelamento foi feito em live no Facebook da […]
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Celebrado desde o início do século 20, o Arraial de São João em Corumbá foi cancelado em razão da pandemia do coronavírus (covid-19). A festa é patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul e envolve grande estrutura com shows, danças e praça de alimentação.
O anúncio do cancelamento foi feito em live no Facebook da Prefeitura do município pelo prefeito Marcelo Iunes. Corumbá conta com cinco casos positivos da doença, sendo quatro importados e um comunitário.
De acordo com Iunes, a festa está totalmente cancelada para evitar aglomerações. “Não podemos gerar aglomerações, por isso, a festa em geral está cancelada. Nos reunimos com o diretor-presidente da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá, Joílson da Cruz, e acertamos isso”, esclareceu.
Mas, segundo o prefeito caso haja uma melhora no cenário da pandemia, que tem pico programado para este mês de maio – um antes da festividade – os devotos poderão ao menos realizar o banho de São João.
“Se a pandemia fizer a ‘curva’ em junho, poderemos ter sim o Banho de São João, sem festa e aglomeração como estamos acostumados. Devotos tradicionais do santo poderiam realizar a celebração com poucas pessoas em casa, descer no Porto e banhar a imagem do santo, mantendo essa tradição. Temos essa possibilidade. Não podemos proibir ato de fé, mas a festa com show e aglomeração está cancelada”, explicou Marcelo Iunes.
De acordo com o site Diário Corumbaense, a Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico discutirá com os outros órgãos da administração municipal quais as maneiras possíveis para a organização das atividades.
“É necessário assegurar a segurança da população corumbaense e, mesmo que a curva de contágio da covid-19 baixe até meados de junho, não seria uma atitude prudente expor nossa cidade à possibilidade de contágio da doença que poderia advir das aglomerações. É claro que os devotos e suas famílias poderão, na medida do possível e dentro dos parâmetros de segurança sanitária, cumprir as atividades que envolvem a manifestação religiosa, desde a preparação até o Banho do Santo, se assim desejarem fazer. Por isso, vamos discutir quais são as possibilidades”, disse o diretor-presidente da Fundação Joílson da Cruz.
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