Celebrado desde o início do século 20, o Arraial de São João em foi cancelado em razão da pandemia do (covid-19). A festa é patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul e envolve grande estrutura com shows, danças e praça de alimentação.

O anúncio do cancelamento foi feito em live no da Prefeitura do município pelo prefeito . Corumbá conta com cinco casos positivos da doença, sendo quatro importados e um comunitário.

De acordo com Iunes, a festa está totalmente cancelada para evitar aglomerações. “Não podemos gerar aglomerações, por isso, a festa em geral está cancelada. Nos reunimos com o diretor-presidente da Fundação da e do Patrimônio Histórico de Corumbá, Joílson da Cruz, e acertamos isso”, esclareceu.

Mas, segundo o prefeito caso haja uma melhora no cenário da pandemia, que tem pico programado para este mês de maio – um antes da festividade – os devotos poderão ao menos realizar o banho de São João.

“Se a pandemia fizer a ‘curva’ em junho, poderemos ter sim o Banho de São João, sem festa e como estamos acostumados. Devotos tradicionais do santo poderiam realizar a celebração com poucas pessoas em casa, descer no Porto e banhar a imagem do santo, mantendo essa tradição. Temos essa possibilidade. Não podemos proibir ato de , mas a festa com show e aglomeração está cancelada”, explicou Marcelo Iunes.

De acordo com o site Diário Corumbaense, a Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico discutirá com os outros órgãos da administração municipal quais as maneiras possíveis para a organização das atividades.

“É necessário assegurar a segurança da população corumbaense e, mesmo que a curva de contágio da covid-19 baixe até meados de junho, não seria uma atitude prudente expor nossa cidade à possibilidade de contágio da doença que poderia advir das aglomerações. É claro que os devotos e suas famílias poderão, na medida do possível e dentro dos parâmetros de segurança sanitária, cumprir as atividades que envolvem a manifestação religiosa, desde a preparação até o Banho do Santo, se assim desejarem fazer. Por isso, vamos discutir quais são as possibilidades”, disse o diretor-presidente da Fundação Joílson da Cruz.