O governo paraguaio intensificou as operações de controle nas fronteiras com o Brasil, para impedir que estrangeiros não residentes entrem no país durante o período de quarentena por conta do Covid-19. Enquanto em Canindeyú e Alto várias agências inspecionam rigorosamente as pessoas que passam pelo controle de , em a está mais solta.

Segundo o Última Hora, os únicos dois postos de imigração em Canindeyú por onde podem entrar paraguaios e brasileiros que vivem no território nacional são Salto del Guairá e 29 de setembro.”Um controle rigoroso está sendo feito, os estrangeiros não entram no , juntamente com a polícia, os militares e o Ministério da Saúde, que é a regulamentação que temos para Assunção”, disse Arturo Galeano, chefe de Migrações em Salto del Guairá.

Arturo comentou que os controles são realizados principalmente em Salto del Guairá, Pindoty Porã, em 29 de setembro, enquanto Ypejhú não está autorizado a passar pelos dois lados. “Temos pessoal 24 horas por dia nesses locais”, afirmou Galeano.

O vice-chefe da delegacia de Pindoty Porã, Walter Romero, disse que a cidade possui vários pontos de acesso ao país, razão pela qual em alguns lugares eles colocam fitas e em outros acessos o pessoal da polícia é colocado para cobrir toda a área, juntamente com uma equipe de três .

Romero acrescentou que até o momento não houve grandes inconvenientes, uma vez que eles contam com o apoio de militares e do pessoal de migração. “O protocolo está sendo feito de acordo, estamos atravessando a fronteira”, afirmou. A delegacia de Pindoty Porã possui cinco policiais.

A preocupação de algumas autoridades e também de parte da população paraguaia e brasileira é que existam centenas de quilômetros de linhas de fronteira divididas pelo marco e duas estradas, onde é impossível controlar a entrada e saída de pessoas.

Em Pedro Juan Caballero, o toque de recolher continua em vigor. Não é permitida a circulação de pessoas, nem de veículos do lado paraguaio. Caso haja descumprimento das medidas baixadas, os policiais estão autorizados a dar voz de prisão. Segundo relatos de moradores de Ponta Porã, antes mesmo do toque de recolher, que vigora das 20h às 4h, as ruas já estão desertas.