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Cotidiano

Pacientes leves e moderados têm menor potencial de transmitir coronavírus, diz infectologista

Mariana Croda explica que pacientes graves têm mais chances de propagar a Covid-19; entenda como é a volta á normalidade após o contágio.
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Pacientes com quadros leves e moderados de são responsáveis por uma transmissão menor do novo coronavírus. Por outro lado, aqueles que demandam internação permanecem expelindo o micro-organismo por muito mais tempo.

As explicações partiram da infectologista Mariana Croda, da SES (Secretaria de Estado de Saúde), ao afirmar também que o retorno do infectado à “vida normal” obedece um prazo de até 3 dias sem apresentar sintomas do coronavírus.

Mariana explicou à assessoria do Governo do Estado que há quatro tipos de pacientes: os com sintomas leves; o moderado (por exemplo, o que tem uma pneumonia e ainda assim consegue se manter em casa); o grave, que requer internação; e o crítico, que demanda vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“Há uma diferença na transmissão entre esses pacientes. Os pacientes leves e moderados transmitem muito menos. Os pacientes que requerem internação permanecem eliminando esse vírus por mais tempo. Para esses casos, a gente tem feito novamente o teste do SUAB Nasal, o teste molecular para detecção do vírus. A partir desse momento, quando esse teste negativa, ele é liberado, logicamente não para casa, mas para sair da UTI”, explicou a infectologista.

Volta à normalidade após o contágio pelo coronavírus

Mariana Croda reforçou que o retorno ao convívio social sem riscos se dá quando o paciente se recupera dos efeitos da doença –isto é, não apresenta mais sintomas e deixou passar 14 dias de contágio ou da data de início dos sintomas.

“Como a maioria dos pacientes não consegue estabelecer o dia do contato, a gente utiliza a data do início dos sintomas. Após 14 dias, se ele já está há pelo menos 3 dias, ou seja 72 horas assintomático, ele já está apto a voltar às atividades habituais inclusive o contato familiar”, detalhou.

A infectologista reforça que, até o momento, todos são tratados como “recuperados” da Covid-19, uma vez que “o termo ‘curado’ envolve várias questões que ainda não é possível comprovar com o coronavírus”. Isso porque ainda não existe uma para a infecção pelo coronavírus, ou mesmo uma de alta eficiência disponível.

Por isso, os cuidados com quem contraiu a Covid-19 são os mesmos para com quem não teve a doença, uma vez que ainda não há comprovação científica sobre os riscos de reinfecção.

“Como nós ainda não conhecemos toda a dinâmica da questão da imunidade do vírus, ou seja, se eu ganho uma imunidade permanente quando tenho a doença, como se fosse uma vacina, eu não pego de novo. Já existem relatos na literatura de prováveis reinfecções, então, os cuidados permanecem para a pessoa que já teve o vírus. Ela não tem uma chance maior de pegar de novo, ela só tem de manter as precauções como higiene das mãos, uso de máscaras, o isolamento social, como alguém que não teve”, finalizou.

O último boletim divulgado pela SES, na manhã de sábado (20), totalizou 4.490 casos de coronavírus, 324 a mais em 24 horas, com 45 mortes. Um novo informe será realizado na manhã deste domingo (21).

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