Em três dias de ações combate ao pelo menos mil focos foram eliminados em . Segundo a Prefeitura Municipal, 19 mil foram inspecionados nas sete regiões urbanas da capital sul-mato-grossense.

Conforme dados da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), foram removidos 19 mil e 217 potenciais criadouros do mosquito, como latas, garrafas, recipientes plásticos, sacolas, entre outros. Junto com o descarte dos possíveis criadouros foi realizado um trabalho de orientação dos moradores.

O assessor-técnico da CCEV, Lourival Pereira Araújo , afirma que é importante prestar atenção no próprio quintal. “As pessoas têm a falsa impressão de que o problema é o terreno baldio perto da casa dela, mas não é. O risco mesmo está dentro de casa. Portanto, o cuidado nunca é demais”, comenta.

Infestações na capital

Em Campo Grande pelo menos sete áreas foram classificadas com risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito. Os dados são do primeiro LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti) realizado no ano, divulgado nesta semana.

Se comparado com o último LIRAa, publicado em novembro de 2019, o número de áreas em alerta dobrou, subiu de 22 no ano passado para 42 este ano. Apenas 18 áreas da capital sul-mato-grossense permanecem com índices satisfatórios.

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos.

A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.