Visita aos cemitérios é tradição cultivada desde a infância que pandemia não tirou

Milhares de visitantes passam pelos cemitérios de Campo Grande neste feriado de Finados, mesmo com a pandemia de coronavírus. O hábito de visitar os túmulos e prestar homenagens aos mortos se tornou uma tradição, cultivada desde a infância. Para quem visita os cemitérios, o respeito aos mortos é algo ensinado pelos pais desde criança.  Katiucia […]

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Milhares de visitantes passam pelos cemitérios de Campo Grande neste feriado de Finados, mesmo com a pandemia de coronavírus. O hábito de visitar os túmulos e prestar homenagens aos mortos se tornou uma tradição, cultivada desde a infância. Para quem visita os cemitérios, o respeito aos mortos é algo ensinado pelos pais desde criança. 

Katiucia Machado, de 35 anos, conta que o dia de Finados é um dia de saudade. Ela explica que o hábito de visitar os cemitérios na data é uma tradição, passada pelos avós. Katiucia foi ao cemitério Santo Amaro com a família, a mãe, os dois filhos e a nora. “Desde criança, minha mãe trazia para visitar os familiares que se foram. Agora trago meus filhos para visitar o avô deles”, diz.

O mecânico Alberto José, de 62 anos, esteve no cemitério Santo Amaro para visitar o túmulo dos pais. Ele explica que perdeu a mãe ainda muito novo, quando tinha somente cinco anos. O pai faleceu há 22 anos. “É um sentimento de lembrança, de saudade”, afirma. Alberto conta que frequenta o túmulo da mãe desde muito jovem, quando veio morar em Campo Grande. Além das homenagens, ele faz a limpeza do túmulo.

A radialista Carolina Assis, de 37 anos, conta que o dia de Finados é uma data para lembrar aqueles que conheceu em vida e retribuir o carinho. Ela foi ao cemitério para acender velas e levar flores para o pai e os tios. “Não venho só nessa data, mas outros dias, como aniversários. Venho desde criança”, conta.

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