Nazaré, 29 anos, é mãe de Maria, de cinco anos e tem um esposo chamado José. Os três são venezuelanos chegaram na quarta-feira (05) em , vindos de Roraima,  na esperança de conseguir trabalho na cidade. Da rodoviária eles foram direto para os semáforos vender balas para conseguir algum dinheiro.

“Viemos praticamente com as roupas do corpo e algumas coisinhas principalmente para a nossa menina”, conta Nazaré, que prefere não mostrar o rosto e nem divulgar o sobrenome com receio de ser reconhecida na Internet por alguns familiares que ficaram na Venezuela.

Enquanto Nazaré tentava conseguir alguns trocados no cruzamento da Avenida Coronel Ponciano com a Avenida Joaquim Teixeira Alves, a pequena Maria dava pulos e gargalhadas de alegria, procurando por um lugar de sombra sob o forte sol de quase meio-dia.

Não muito longe dali estava seu esposo José. Na Marcelino Pires, em frente ao Shopping da cidade ele também vendia balas para comprar Leite para Maria. “Estamos com muita fé que essa situação vai passar e que vamos conseguir emprego logo. Deus não abandona seus filhos”, revela Nazaré.