Não surte na quarentena: cinco efeitos negativos do isolamento social e como lidar com eles
Até o momento a única alternativa efetiva de contenção do coronavírus é o isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em quarentena, muitas pessoas podem desenvolver sintomas negativos. O Jornal Midiamax conversou com uma psicóloga para listar os cinco principais efeitos do isolamento social e como amenizá-los. A psicóloga do trabalho Rafaela Nóbrega […]
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Até o momento a única alternativa efetiva de contenção do coronavírus é o isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Em quarentena, muitas pessoas podem desenvolver sintomas negativos. O Jornal Midiamax conversou com uma psicóloga para listar os cinco principais efeitos do isolamento social e como amenizá-los.
A psicóloga do trabalho Rafaela Nóbrega explica que o isolamento deixa mais evidente os sintomas psicológicos que as pessoas já possuem. A profissional também destaca que muitas pessoas podem sentir algum dos efeitos negativos e não relacionar diretamente com a quarentena.
“Porque a primeira das fases do luto, que é uma das formas de enfrentar o que estamos vivendo, é a negação, e percebe-se que muitas das pessoas ainda estão nessa primeira fase”, afirma. Rafaela também lembra que estas pessoas fazem afirmações constantes que negam os impactos e a veracidade da pandemia.
Pensando nos efeitos negativos que o isolamento pode causar, a psicóloga listou os cinco mais comuns. Confira quais são eles e como lidar com essas consequências da quarentena:
Distanciamento social
Para lidar com a distância e falta de contato físico é o principal desafio do período da quarentena, segundo a psicóloga. Uma das alternativas é fazer o uso de aplicativos e tecnologias que permitem uma convivência virtual com amigos e familiares, ligações de voz ou vídeo podem ajudar a minimizar o sentimento de solidão. Outro apontamento realizado pela profissional, é a “superação do egoísmo”, ou seja, prestar mais atenção aos vizinhos e se forem idosos, oferecer ajuda com compras e serviços externos.
Conflitos familiares
Durante a quarentena, muitas pessoas estão confinados em casa com a própria família. O convívio constante pode gerar alguns conflitos entre os membros da casa. Para diminuir este embate, a psicóloga recomenda evitar assuntos polêmicos e compreender que a situação é estressante para todos. Além disto, jogos e atividades em conjunto podem diminuir as pequenas irritações do confinamento em família.
Sintomas depressivos
A psicóloga ressalta que para pessoas com pré disposição para depressão, os sintomas da doença podem ser mais intensos no período do isolamento social. Para este caso, o acompanhamento profissional é importante e pode ser feito à distância. Além disso, como alternativa é recomendado que haja um esforço para manter uma rotina. Segundo a profissional, para conseguir se manter em um ritmo cotidiano é possível fazer listas de atividades diárias.
Ansiedade
Com muitas das atividades rotineiras afetadas pelo distanciamento social, maior parte das pessoas pode se sentir ansiosa neste momento. Segundo a psicóloga, para lidar com esse efeito é importante realizar atividades de distração. A profissional recomenda que o tempo vago seja ocupado com cursos online, desenvolvimento de novas aptidões ou prática de exercícios físicos com ajuda de aplicativos gratuitos. Mas a ressalta neste efeito é de que a pessoa “não se cobre tanto”, é necessário entender que nossa mente e corpo levam um tempo para processamento da situação.
Problemas financeiros
Uma das maiores preocupações é a manutenção da renda familiar, que foi afetada em muitos lares brasileiros. A profissional explica que é importante conversar com todos os membros da família sobre os ganhos e gastos da casa. Uma das alternativas é recorrer ao auxílio emergencial de R$ 600, disponibilizado pelo governo para trabalhadores informais, autônomos e MEIs (Micro Empreendedores Individuais). O distanciamento social pode ser a oportunidade para novas alternativas de rendimento, a psicóloga indica que a pessoa pense em alguma habilidade que possa ser rendável à distância.
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