‘Não deu certo com o presente de Deus?’ Fretista dribla crise da pandemia com humor

A propaganda é a alma do negócio e cada vez mais os empresários tem se reinventado para não deixar a peteca cair em tempos de pandemia. É o caso do empresário Robson de Andréa Barboni, 33 anos, que conquistou uma clientela boa e deu um up nos serviços de frete em Campo Grande, com anúncios […]

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A propaganda é a alma do negócio e cada vez mais os empresários tem se reinventado para não deixar a peteca cair em tempos de pandemia. É o caso do empresário Robson de Andréa Barboni, 33 anos, que conquistou uma clientela boa e deu um up nos serviços de frete em Campo Grande, com anúncios engraçados e criativos nas redes sociais.

'Não deu certo com o presente de Deus?' Fretista dribla crise da pandemia com humor

Robson estava desempregado e tinha uma caminhonete, quando resolveu tirar uma foto e, ao postar nas redes sociais, viu que daria certo trabalhar como fretista. A ideia de levar humor nos anúncios começou na pandemia ao ver as vendas caírem e, em pouco tempo, a crise passou quase que despercebida.

“Fiz a primeira publicação, vi que teve retorno e agora faço direto essas publicações”, conta Robson que está há um ano e meio no ramo.

Com as mensagens: “levando iludidos, trazendo arrependidos”, “separou do marido?”, “busco tudo rapidão”, “se voltar, dou desconto no retorno”, “Não deu certo com o presente de Deus”, o negócio disparou. O empresário já conquistou e fidelizou uma boa clientela. “Não é só em caso de separação, geralmente as pessoas que compram móveis em grupos nas redes sociais também me chamam”, explica.

Inclusive, Robson afirma que já fez a mudança da separação e da reconciliação. “Depois de um tempo a pessoa voltou e eu dei o desconto”, brinca. Além disso, o fretista conta que ouve histórias e até dá conselhos. “Geralmente as mulheres que saem de casa e levam as coisas. Elas contam o motivo da separação, as vezes casadas há muito tempo e com a pandemia, as coisas agravaram e levou a separação”, conta.

O empresário faz fretes pequenos, em média de três a quatro por dia. “Geralmente pergunto para o cliente se tem alguém para ajudar, o que será levado, o endereço novo e depois passo os valores”, explica. No carro não falta máscara e álcool em gel. “Sempre mantenho a limpeza, quando vou pegar as coisas do cliente e se ele chega a ir no carro comigo, sempre tem que ser com a máscara”.

A crise? Ele conta que não deixou passar perto. “Você tem que ter um diferencial, se reinventar, porque está difícil para todo mundo”, finaliza.

 

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