Antes de assembleia que pode paralisar os ônibus, motoristas se reúnem com Consórcio para mediação

O SCTTU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano) de Campo Grande participa nesta quinta-feira (6) de uma audiência de mediação com o Consórcio Guaicurus, após cogitar nova paralisação do transporte público para esta sexta-feira (7) depois de demissão em massa dos funcionários. A reunião acontece na sede do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho). Conforme informou […]

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O SCTTU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano) de Campo Grande participa nesta quinta-feira (6) de uma audiência de mediação com o Consórcio Guaicurus, após cogitar nova paralisação do transporte público para esta sexta-feira (7) depois de demissão em massa dos funcionários. A reunião acontece na sede do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho).

Conforme informou o órgão por meio de assessoria de comunicação, a categoria está em mediação com os empresários e maiores detalhes do desfecho da reunião será divulgada com base em ata posteriormente.

Mais cedo, o sindicato informou que realizaria uma assembleia para às 5h, com segunda chamada para às 6h desta sexta-feira. Com isso, os usuários do transporte coletivo podem ficar sem ônibus disponíveis novamente.

Na pauta, seriam discutidas as demissões em massa promovidas pelas empresas do Consórcio Guaicurus e a votação sobre paralisação por tempo indeterminado.

Na última paralisação feita pelo sindicato, no dia 20 de julho, Campo Grande ficou sem circulação de ônibus até às 7h30. Com isso, passageiros se atrasaram para o serviço e foram registradas aglomerações em terminais e pontos.

Demissões

Reportagem do Jornal Midiamax mostra que, mesmo com lucro anual de R$ 12 milhões, o Consórcio Guaicurus demitiu 150 motoristas sob alegação de ‘crise do coronavírus’.

Os desligamentos acontecem depois de duas semanas em que os motoristas do transporte público realizaram paralisação de duas horas no dia 20 de julho para discutir ajuste na legislação municipal. Na ocasião, os motoristas acusaram as empresas de transporte coletivo de pressionarem o STTCU como forma de forçar a prefeitura e Agetran (Agência Municipal de Trânsito) a revogar a Lei 6.481/20, de 14 de julho de 2020.

Então, o Setur (Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Estado de Mato Grosso do Sul) encaminhou ao MPT (Ministério Público do Trabalho) protocolo de denúncia pedindo investigação da paralisação dos motoristas.

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