Mortes naturais sobem em Campo Grande, mas só casos suspeitos terão teste para coronavírus

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) afirmou nesta terça-feira, por meio da assessoria, que testes para coronavírus serão realizados apenas em casos de mortes das pessoas que já estavam enquadradas em casos suspeitos ou que apresentavam sintomas de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Com isso, o Governo destacou que até o momento nenhum óbito […]

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Foto ilustrativa | Leonardo de França | Midiamax
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A SES (Secretaria de Estado de Saúde) afirmou nesta terça-feira, por meio da assessoria, que testes para coronavírus serão realizados apenas em casos de mortes das pessoas que já estavam enquadradas em casos suspeitos ou que apresentavam sintomas de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Com isso, o Governo destacou que até o momento nenhum óbito em Mato Grosso do Sul foi relacionado à pandemia do novo coronavírus. Na última semana, a morte de uma venezuelana de 63 anos, que tinha problemas respiratórios, atendeu ao critério de testagem e ficou sob investigação pelo órgão de saúde. O resultado, no entanto, deu negativo.

Na ocasião, as autoridades policiais registraram o óbito como “Morte a Esclarecer”. Em outras situações, fora do contexto da pandemia, o registro policial poderia ser enquadrado como “Morte Natural”. Porém, o relato de que a idosa teria sintomas ou problemas pré-existentes incentivou que a polícia notificasse a SES.

Aumento de casos

O número de óbitos enquadrados no SIGO (Serviço Integrado de Gestão Operacional) – utilizado pelas polícias civil e militar em MS – como morte natural e morte a esclarecer chamou atenção no último domingo (22). Foram registradas pelo menos 8 ocorrências de óbitos em uma das duas situações, em Campo Grande. Apesar de não ter relação clara com Covid-19, a estatística é considerada incomum.

Dentre os casos registrados como morte natural, havia naquele dia ocorrência de um idoso de 75 anos, paciente oncológico, que passou mal; de idoso de 62 anos, convalescente de uma cirurgia cardíaca; de um idoso de 79 anos, por apneia durante inalação; de idosa de 88 anos, cardíaca e com problemas respiratórios, que teve mal súbito enquanto tomava banho e não conseguiu ser reanimada pelo Samu; e de uma idosa de 86 anos, com osteoporose e que reclamava de dores nas pernas, que foi encontrada já em estado de decomposição.

Já por morte a esclarecer, havia registro de uma idosa de 85 anos, que caiu sozinha em casa e que não tinha problemas de saúde. Ela passou por cirurgia e não resistiu; e de um homem de 75 anos, encontrado morto em casa já em estado de decomposição.

Na manhã desta terça-feira (24), o SIGO trouxe registro de óbito de um jovem de 29 anos, como morte natural. Ele teria passado mal por volta da meia noite e não conseguiu ser reanimado. A vítima seria hipertensa e não faria tratamento.

A SES destacou, também, que não testou mais nenhum óbito desde a Venezuelana.

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