Na véspera de Finados, campo-grandense antecipa visita em cemitérios para evitar aglomeração
Os moradores de Campo Grande aproveitaram a manhã do domingo (1) para antecipar as visitas aos cemitérios da cidade para prestar às homenagens aos entes queridos devido ao Dia de Finados, nesta segunda-feira (2). Os ambulantes também compareceram e aguardam clientes para as tradicionais vendas. Conforme o feirante João César, de 49 anos, as pessoas […]
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Os moradores de Campo Grande aproveitaram a manhã do domingo (1) para antecipar as visitas aos cemitérios da cidade para prestar às homenagens aos entes queridos devido ao Dia de Finados, nesta segunda-feira (2). Os ambulantes também compareceram e aguardam clientes para as tradicionais vendas.
Conforme o feirante João César, de 49 anos, as pessoas pouco estão comprando nas barracas instaladas nas portas dos cemitérios, pois acham que não podem comprar, devido a pandemia. Mas ele esclarece que segue as medidas de biossegurança e tem produtos para quem precisar comprar.
“Até agora vendi R$ 40. A gente faz o que dá, né, até estou cuidado de carro”, disse João, que trabalha neste domingo para garantir uma renda extra.
A ambulante Vanda da Silva, de 41 anos, contou que há mais de duas décadas comparece na porta dos cemitérios para vender flores e velas para os moradores que vão visitar os túmulos dos falecidos. Ela diz que o movimento ainda está muito fraco, mas que deve melhorar até amanhã.
“Está fraco, mas acredito que ainda vou vender tudo. Todos os anos eu vendo até 600 arranjos de flores, estou otimista”, disse. Neste ano, Vanda disponibilizou 100 arranjos de flores artificiais e 400 arranjos naturais.
Visitas antecipadas
Na espera de encontrar um cemitério com menos pessoas para evitar tumulto, Arlete Salamene foi pela manhã no cemitério Santo Antônio para visitar os túmulos dos familiares que lá descansam.
“Vim hoje porque achei que estaria vazio e realmente está mais tranquilo. Amanhã pode estar mais cheio”, disse a moradora. Ela reclamou da falta de respeito com os já falecidos, pois segundo ela, os túmulos estavam com registros de furtos, inclusive o da mãe.
Carlos Roberto disse à reportagem que se surpreendeu ao visitar a lápide do pai e não encontrar a cruz que a família havia instalado há pouco tempo. “Está muito depredado”, disse.
Para evitar aglomeração, Igor Alberto Nagles, de 36 anos, levou a mãe e a avó para visitar o tumulo do tio e do avô. Ele disse que neste ano não notou furto, mas em ocasiões anteriores disse que um vaso de bronze de um dos túmulos da família havia sumido.
A reportagem conversou com administração do cemitério e foi informada que durante o expediente, até às 17h, a segurança é sempre feita. Mas depois desse horário, a criminalidade acaba acontecendo aos arredores do cemitério. Por fim, orientou os moradores a procurem a GCM para registrar uma ocorrência.
A GCM (Guarda Civil Municipal) disse que a movimentação está tranquila para o domingo e segue realizando a fiscalização.
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