Ministério da Saúde prorroga terceira fase da vacinação contra gripe até 30 de junho
O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) até 30 de junho em todo o Brasil. A ação está em sua terceira fase, aberta em 11 de maio e com prioridade para os grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a […]
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O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) até 30 de junho em todo o Brasil. A ação está em sua terceira fase, aberta em 11 de maio e com prioridade para os grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.
O adiamento, conforme a assessoria da pasta, ocorre diante de que, do universo de 36,1 milhões de pessoas que deveriam ser imunizadas, apenas 25,7% receberam as doses. A campanha geral começou em 23 de março e já aplicou vacinas em mais de 50 milhões de pessoas –faltam cerca de 30 milhões.
“Por conta do baixo alcance da meta nesses grupos prioritários, nós, em acordo com os Estados e municípios, estamos prorrogando a campanha de 5 para 30 de junho. É mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”, explica o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário.
A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por conta da influenza. A terceira e última fase foi dividida em duas fases: de 11 a 17 de maio para pessoas com deficiência, crianças, gestantes e mães no pós-parto (até 45 dias). Nesta segunda etapa, que segue até 30 de junho, estão professores das escolas públicas e privadas, que devem apresentar o crachá funcional, e adultos de 55 a 59 anos.
Até o momento, 74,9 milhões de doses da vacina já foram distribuídas aos Estados. A medicação não tem eficácia contra o coronavírus, porém, irá auxiliar profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos.
Até 5 de maio, foram registrados 2.137 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave ) hospitalizados por gripe no país, com 180 mortes. Do total de casos que já tiveram a subtipagem identificada, 517 foram de influenza A (H1N1), com 75 óbitos; 53 casos e 10 óbitos depor influenza A (H3N2), 326 de influenza A não subtipado, com 47 mortes; e 440 casos e 48 óbitos por influenza B. (Com assessoria)
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