Maior já registrado, incêndio no Pantanal dura 70 dias e mobiliza bombeiros de todo o país
Localizado no coração do Pantanal, o maior incêndio do bioma mobiliza bombeiros de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso há 70 dias. O fogo começou no estado vizinho e adentrou MS pela região da Serra do Amolar, a 200 km ao norte de Corumbá – em linha reta. Anunciados no início da semana, […]
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Localizado no coração do Pantanal, o maior incêndio do bioma mobiliza bombeiros de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso há 70 dias. O fogo começou no estado vizinho e adentrou MS pela região da Serra do Amolar, a 200 km ao norte de Corumbá – em linha reta.
Anunciados no início da semana, os equipamentos adquiridos com o repasse de R$ 3.814.543,50 do governo federal devem chegar às equipes somente na noite desta quinta-feira (17).
“O objetivo é barrar esse incêndio”, declarou o comandante do CPA (Centro de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros, Waldemir Moreira.
Além da equipe de militares de MT, 12 bombeiros de MS se revezam a cada 10 dias no local para conter o avanço do fogo para o pantanal sul-mato-grossense.
Então, o Corpo de Bombeiros trabalha, atualmente, em três linhas de combate: uma na Serra do Amolar, outra em Corumbá e a última no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari.
Em Corumbá, o efetivo está reforçado. “Temos 70 bombeiros efetivos do quartel, 28 brigadistas do Prevfogo [Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais], temos reforço de 8 bombeiros de outros quartéis de MS, 10 militares da Marinha e ontem chegou mais 15 bombeiros do Paraná”, detalhou Waldemir.
Além disso, outro reforço importante são caminhões pipa cedidos pelo governo do Paraná, que devem chegar ainda nesta quinta-feira. Eles serão distribuídos entre os incêndios da Serra do Amolar e da reserva ambiental em Alcinópolis.
O desafio
O incêndio que já consumiu 50% do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, em Alcinópolis, é considerado o grande desafio pelos bombeiros. É para lá que serão destinados a maioria dos equipamentos adquiridos com recursos federais.
“É uma região de topografia acidentada e quando o fogo é sentido morro acima, se propaga mais rápido. E estamos num período seco e a meteorologia indica risco extremo para incêndios”, pontuou coronel Waldemir.
Na região, são 90 militares do Exército, 10 bombeiros de MS, 15 militares do Paraná, 8 funcionários da prefeitura de Costa Rica que operam maquinário e 4 aviões de combate a incêndios florestais empenhados.
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