Abaixo da meta, vacinação continua com pontos nos shoppings de Campo Grande

Por causa da baixa procura, as campanhas de imunização contra a poliomielite e a de multivacinação, que terminariam nesta sexta-feira (30), foram prorrogadas em Campo Grande. Os pais podem procurar inclusive os shoppings da Capital, que contam com pontos temporários de vacinação. E lembrando, para vacinar as crianças é necessário estar com a caderneta em […]

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Por causa da baixa procura, as campanhas de imunização contra a poliomielite e a de multivacinação, que terminariam nesta sexta-feira (30), foram prorrogadas em Campo Grande. Os pais podem procurar inclusive os shoppings da Capital, que contam com pontos temporários de vacinação. E lembrando, para vacinar as crianças é necessário estar com a caderneta em mãos.

Dentre o público da campanha multivacinação, de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade, também há uma baixa procura para atualização da caderneta de vacinação. Dessa forma, o Ministério da Saúde autorizou os municípios que ainda não atingiram a meta de 95% do público entre 1 e menos de 5 anos para imunização contra a pólio, a continuar aplicando a vacina. Campo Grande tem mais de 48 mil crianças nessa faixa etária.

Tendo como estratégia a disponibilização de pontos de vacina durante os finais de semana para auxiliar os responsáveis de crianças que não conseguem levá-las nas unidades de saúde durante a semana, a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) irá montar dois pontos temporários neste final de semana para a imunização do grupo.

Uma equipe estará no Pátio Central Shopping neste sábado (31), das 8h às 17h, para imunizar todas as crianças que fazem parte do público alvo da campanha. No Shopping Bosque dos Ipês haverá equipes tanto no sábado quanto no domingo (01), entre as 11h e 20h.

A imunização contra poliomielite é indiscriminada, ou seja, mesmo que a criança entre 1 e menos de 5 anos esteja com a caderneta vacinal em dia, os pais deverão retornar à uma unidade, ou a um dos pontos temporários, com ela para tomar uma nova dose.

Essa campanha tem como principal objetivo o aumento da cobertura das vacinas, que em algumas situações estão abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. “Essa baixa cobertura pode fazer com que doenças que já estavam erradicadas no país retornem, como é o caso do sarampo, que recebemos o território livre do vírus em 2016 e dois anos depois perdemos porque ele foi reintroduzido devido à baixa cobertura da vacina”, explica o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

 

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