O incêndio que atinge o Pantanal chegou nas áreas de vegetação seca, provocando muita fumaça que chega a cobrir o céu em e , distantes 444 e 435 quilômetros de Campo Grande, respectivamente, nesta quinta-feira (30). Corumbá concentra 40 dos 98 focos de incêndio em no Estado, segundo informações do que voltaram sobrevoar a área.

Na quarta-feira (29), equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha realizaram um sobrevoo nas áreas com focos de incêndios nas margens do Rio , região do Jatobazinho. De acordo com os militares, na manhã desta quinta-feira, as chamas atingem áreas de ‘baceiros’ – vegetações secas – mas que estão em cima de áreas alagadas, provocando muita fumaça e dependendo da direção do vento chega a cobrir o céu de Corumbá e Ladário.

O voo, da quarta-feira, partiu de Ladário seguindo o curso do Rio Paraguai até próximo a região do Jatobazinho. Segundo os militares, pelo caminho, foram visualizados diversos focos nas margens do rio.

Ainda de acordo com os bombeiros, a maior parte deles já estavam praticamente extintos, restando apenas área em que queimava em profundidade ou alguns troncos, originando muita fumaça, porém sem risco de propagação para novas áreas.

173 mil hectares de área consumida

Em novembro do ano passado, um incêndio que durou aproximadamente 23 dias consumiu 173, 200 mil hectares de área. O fogo atingiu seis municípios: Aquidauana, Anastácio, Miranda, Bodoquena, Rio Negro e Corumbá.

As chuvas ajudaram na redução dos focos. As chamas chegaram a atingir as proximidades do Parque Estadual do Rio Negro, localizado na região central do . O efetivo utilizado no combate aos incêndios foi de aproximadamente 200 homens.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais informam que, em outubro, foi registrado o maior número de queimadas no Pantanal nos últimos 17 anos. O balanço do instituto registra 2.430 focos de incêndio no mês no bioma, número 1.925% maior do que o verificado em outubro do ano passado.