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Hospital de campanha é remontado e começa a funcionar nesta semana no HRMS

O número de casos do novo coronavírus explodiu com quantidade recorde na última semana e, além disso, o número de mortes também se elevou. Somente pacientes internados são mais de 100 em todo o Estado. Com isso, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) decidiu acionar o Hospital de Campanha ainda nesta semana […]

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O número de casos do novo coronavírus explodiu com quantidade recorde na última semana e, além disso, o número de mortes também se elevou. Somente pacientes internados são mais de 100 em todo o Estado. Com isso, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) decidiu acionar o Hospital de Campanha ainda nesta semana para deixar a unidade pronta para o enfrentamento da doença.

A decisão foi tomada pela diretora-presidente do HRMS, Rosana Leite de Melo que afirmou na última quinta-feira (18) que o aumento considerável nos números é por conta do relaxamento da quarentena que foi causado pela população. Atualmente, mais de 100 pessoas estão internadas no Estado com a doença. Mais de 50 em estado grave, nas UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo).

Neste domingo (21), as barracas do hospital eram montadas e devem começar a atender a população nesta semana. “Não queremos que isso aconteça, mas estamos preparados para esse cenário. Infelizmente, se a população não colaborar com o isolamento e começar a se prevenir em meio a essa pandemia, o quadro poderá ser ainda pior. Mas estamos prontos para esse enfrentamento”, declarou a diretora.

Conforme divulgação da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o Estado teve 35% de taxa de isolamento na quarta-feira (17), ficando abaixo do índice nacional, de 37,3% e deixando MS com a 25° pior posição entre as unidades federativas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda índice de 70% como nível eficaz para evitar a propagação da Covid-19.

Nos números gerais, MS tem 5.237 casos confirmados de coronavírus e 46 mortes registradas. Há um mês, os casos ainda eram tímidos, mas os números aumentaram consideravelmente e são sete vezes maior do que vinha sendo acompanhado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

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