Com histórico atlético: fuzileiro naval de MS morre de coronavírus no Rio de Janeiro
Nascido em Ladário, cidade distante 426 quilômetros de Campo Grande, Robson Soares do Carmo, de 51 anos, morreu na quinta-feira (2) vítima do novo coronavírus no Rio de Janeiro, onde atuava após ser transferido pela Marinha. A esposa e filhos que moravam com ele também estariam contaminados. Conforme o site Capital do Pantanal, o enterro […]
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Nascido em Ladário, cidade distante 426 quilômetros de Campo Grande, Robson Soares do Carmo, de 51 anos, morreu na quinta-feira (2) vítima do novo coronavírus no Rio de Janeiro, onde atuava após ser transferido pela Marinha. A esposa e filhos que moravam com ele também estariam contaminados.
Conforme o site Capital do Pantanal, o enterro de Robson será realizado no Rio de Janeiro, já que conforme as recomendações do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial de Saúde), em casos de morte por coronavírus não é feita remoção para outro estado ou mesmo velório, para evitar aglomerações.
Uma amiga de Robson fez publicação em rede social e ainda fez um apelo para que a população se projeta. Confira a postagem:
Estamos assistindo, dia após dia, através dos canais de televisão, as notícias a respeito dos resultados dessa pandemia. Até então, a minha profunda tristeza, estava “apenas” relacionada aos falecimentos de milhares de pessoas que eu não conhecia e que muito provavelmente, eu jamais viria a conhecer.
Mas infelizmente, a minha família também foi “escolhida”, para sentir na própria pele, a dor imensa, de perder um ente querido, que nos deixou no dia de hoje, morte essa causada pelo COVID-19. Acabei de receber essa trágica notícia: meu amigo-irmão, Paulo Robson Soares Do Carmo, faleceu.
Muito mais que um amigo, um IRMÃO, que Deus “me presenteou” há quase 20 anos. Sempre fomos como irmãos, eu, ele e a esposa dele. E os meninos, meus sobrinhos. O Robson e quase toda a sua família (esposa, dois filhos e uma nora), foram contaminados, e hoje ele nos deixou Apenas o filho mais velho, não foi contaminado.
Essa “dor” que eu estou sentindo, bem como os meus filhos, mãe e irmã, eu não desejo à nenhum de vocês. Não poderemos nos despedir dele. Não poderá ter funeral. Não poderemos abraçar a esposa, filhos, netos e noras dele. O corpo dele, não poderá ser enviado para a terra natal deles para ser enterrado no jazigo da família.
Não poderemos fazer, absolutamente NADA, além de chorar e pedir ao Pai, que CURE a família dele. Peço por favor, que hoje, ao irem deitar, incluam em suas orações, os nomes dos meus amigos (família dele) e do próprio Robson. Eles, mais que nunca, precisam das nossas orações. Deixo aqui o meu agradecimento e um aviso: CUIDEM-SE!
Esse vírus, não escolhe idade, sexo, cor, religião, preferências políticas, sexuais ou raça.
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