Força-tarefa contra o Aedes chega a bairros com maior incidência de dengue
A operação “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, promovida pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para combater o Aedes aegypti, chegou à região do Bandeira, onde encontram-se os bairros de Campo Grande com a maior incidência de notificações da dengue. Até o próximo dia 21, 372 agendes de endemias estarão mobilizados em ações domiciliares […]
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A operação “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, promovida pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para combater o Aedes aegypti, chegou à região do Bandeira, onde encontram-se os bairros de Campo Grande com a maior incidência de notificações da dengue.
Até o próximo dia 21, 372 agendes de endemias estarão mobilizados em ações domiciliares para identificação e eliminação de focos e de reservatórios de larvas do mosquito. Ao todo, 11 barros serão atendidos: Moreninhas, Dr. Albuquerque, Jardim Paulista, TV Morena, Vilas Boas, São Lourenço, Tiradentes,Maria Aparecida Pedrossian, Universitário, Vila Carlota e Rita Vieira
. Destes, os últimos três são os que apresentam maior incidência de notificações.
O titular da Sesau, José Mauro Pinto de Castro Filho, destacou que a operação identificou os objetos mais comuns utilizados pelo mosquito como reservatórios: baldes, pneus, tambores, vasos de plantas, potes em geral, latas de tinta, pratinhos das plantas e vasos sanitários.
Ainda não é epidemia
Apesar dos altos números de notificações de dengue, o secretário destacou que, tecnicamente, Campo Grande ainda não está em epidemia e que, por isso, a situação ainda é controlável caso a população faça adesão ao combate.
José Mauro também reforçou que o município requisitou cerca de 130 profissionais capacitados para tratar das doenças transmitidas pelo mosquito para um melhor manejo clínico. “O mosquito provavelmente se adaptou ao nosso clima, agora o nosso trabalho é fazer a vistoria nas residências e terrenos, onde possa haver focos de larvas, como pneus e vasos”, disse.
Segundo a Sesau, o tipo de dengue que circula neste ano é o mesmo do ano passado, cuja letalidade é maior entre jovens. Em Campo Grande, já foram confirmados 126 casos e dois óbitos – as duas vítimas fatais tinham 30 e 9 anos, respectivamente.
Matar ou morrer
Durante a solenidade de lançamento da terceira etapa da operação, no bairro Rita Vieira, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) destacou que a população precisa colaborar na eliminação dos focos do mosquito.
“O que estamos falando aqui é o mesmo que falamos há 40 dias, é o que o Brasil vem falando há 25 anos. Ou as pessoas nos escutam, ou vão derramar lágrimas sobre os túmulos dos familiares”, concluiu.
A segunda etapa da operação, na região do Anhaduizinho, foi concluída na terça-feira (11), com a mobilização de 364 agentes, 528 focos eliminados, 10.938 residências atendidas com serviços de orientação e limpeza.
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