‘Fenômeno natural’, diz laudo do Imasul sobre entulho que obstruiu rio Miranda
Divulgado nesta terça-feira (14), o laudo do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) aponta que a sujeira que obstruiu parcialmente o rio Miranda é um fenômeno natural. O entulho foi retirado no último fim de semana e a situação está normalizada no leito do rio. Uma equipe de fiscalização do Imasul […]
Arquivo –
Divulgado nesta terça-feira (14), o laudo do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) aponta que a sujeira que obstruiu parcialmente o rio Miranda é um fenômeno natural. O entulho foi retirado no último fim de semana e a situação está normalizada no leito do rio.
Uma equipe de fiscalização do Imasul esteve no município de Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande, nesta segunda-feira (13) para verificar a origem do material. Foram feitas imagens por drone e verificação in loco que resultaram no laudo que atesta como fenômeno natural o deslocamento da vegetação para o leito do rio.
A paisagem que assustou os moradores, era de material orgânico que se espalhou por uma extensa área do rio, na altura da Ponte do Calcário e encobriu quase toda a superfície. A sujeira foi retirada, com auxílio de máquinas, pela Prefeitura de Miranda ainda no fim de semana.
Conforme o Imasul, o mesmo fenômeno já havia sido registrado em 2007 e está ligado às fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias. O leito do rio subiu de 3,86 metros para 5,28 metros em duas semanas.
O laudo produzido pelos técnicos do Imasul, ainda relata que a situação foi verificada em três pontos diferentes do rio: na altura da ponte da MS-339, no distrito de Salobra e na ponte da MS-345, no distrito de Águas do Miranda.
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