Neste sábado (12), foi concluída uma operação de em área rural de , a 183 km de Campo Grande, que encontrou seis infrações. Entre as ilegalidades, foi comprovada exploração de madeira. A propriedade estava alugada e a locatária foi multada em R$ 352.240. No local, já haviam sido flagradas situações de trabalho escravo.

A fiscalização e aplicação de multa foi realizada pela PMA-MS ( Ambiental de Mato Grosso do Sul). As ações começaram em 2 de novembro. A propriedade rural localizada a 40 km de Nioaque, estava arrendada para uma mulher de 36 anos.

Segundo a equipe da PMA, foi identificado desmatamento de 102 hectares, sem licença do órgão ambiental. Esta infração gerou multa no valor de R$ 102 mil. Além disto foi encontrada uma abertura ilegal de 2.377 metros de drenos em área úmida, com multa de R$ 130 mil.

Outra multa de R$ 7,5 mil foi aplicada por constatação de queimada ilegal de vegetação em lareiras. Já o solo degradado e com cuidados inapropriados foi multado em R$ 35.490. E R$ 60 mil para seis hectares de área de nascentes d'água que estava degradada. Por fim, pela exploração ilegal de 22 m³ de madeira da espécie aroeira foi aplicada multa de R$ 17.250.

Trabalho escravo

No primeiro dia de operação, cidadãos paraguaios foram flagrados em situação análoga à escravidão. Neste dia a fiscalização da PMA-MS recebeu apoio da Polícia Civil e do MPMS (Ministério Público Estadual).

Vídeos que circularam pela ajudaram na operação e mostram uma grande área desmatada.  A ordem de desmatamento, de acordo com o vídeo, seria do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).  Além disso, houve comentário de que o governador teria envolvimento com as propriedades.