Estudo aponta boa estrutura na Saúde de MS e secretário reforça isolamento contra coronavírus

Secretário Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende alertou a população nesta terça-feira (28) sobre estudo de quatro universidades (disponível aqui) que indica que Campo Grande tem a segunda melhor estrutura no país para enfrentamento ao novo coronavírus. “Nós ficamos felizes, mas lembramos aqui que o melhor para matar milhares de vírus […]

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Secretário Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende alertou a população nesta terça-feira (28) sobre estudo de quatro universidades (disponível aqui) que indica que Campo Grande tem a segunda melhor estrutura no país para enfrentamento ao novo coronavírus. “Nós ficamos felizes, mas lembramos aqui que o melhor para matar milhares de vírus é evitar que a gente circule. O isolamento social é a maior contribuição que a gente pode dar. Então, se você não precisa, não saia para passear. Não é o momento. Fique em casa”, destacou.

Resende lembra que um ótimo índice de isolamento realizado no início da pandemia em MS gerou bons resultados evitando a propagação do vírus e alerta para a possibilidade de piora nos próximos meses com a queda. “Precisamos estar no controle, ajudar a quem vai precisar das UTIs e ficar em casa”, reforçou.

Índice de Colapso

O COVID-Index é um índice criado por quatro universidades para analisar a  possibilidade  de  colapso da  estrutura hospitalar brasileira, decorrente da pandemia do novo coronavírus. Entretanto, o indicador é mais do que a taxa de ocupação de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS), por apresentar diversas contribuições e vantagens para a população e para as autoridades públicas no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Além dos leitos, ele agrega  informações  sobre  infraestrutura  hospitalar (quantidade  de  leitos  e  respiradores)  e  capital humano  (quantidade  de médicos)  de hospitais públicos e  privados. O índice varia entre 0 e 1, a fim de demonstrar quando uma região está próxima do colapso (0,75 até 1,0).

O estudo explica que o índice antecipa a possibilidade do colapso do sistema hospitalar. Esta é uma informação  relevante  para  o  gestor  público,  pois  por  meio  do  número  de  casos confirmados, o indicador mostra as regiões potenciais onde as pessoas necessitarão do sistema hospitalar.

 

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