Particulares fazem reunião com MPMS para marcar data de retorno das aulas presenciais em Campo Grande

A AIEP (Associação das Instituições de Ensino Privado de Campo Grande) já preparou uma nova data de retorno das aulas presenciais para apresentar ao MPE (Ministério Público Estadual), em reunião na tarde desta quinta-feira (12). Conforme o vice-presidente da AIEP, Gabriel Mazzoco, as escolas já veem com dificuldade o retorno para o dia 24 de […]

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A AIEP (Associação das Instituições de Ensino Privado de Campo Grande) já preparou uma nova data de retorno das aulas presenciais para apresentar ao MPE (Ministério Público Estadual), em reunião na tarde desta quinta-feira (12).

Conforme o vice-presidente da AIEP, Gabriel Mazzoco, as escolas já veem com dificuldade o retorno para o dia 24 de agosto, como havia sido pré-definido na última reunião. “É provável que não seja nessa data, tendo em vista o número de leitos ocupados”, informou.

Entretanto, a entidade não quer sair da reunião sem uma data definido. Por isso, já está com uma contraproposta em mãos, caso a primeira data seja negada. O presidente da associação, Lúcio Rodrigues Neto foi procurado pela reportagem para comentar sobre a reunião, mas não atendeu às ligações.

Já a presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino), professora Maria da Glória não quis comentar sobre o assunto antes da reunião.

A edição desta quinta-feira (12) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) traz resolução da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que estabelece as diretrizes de biossegurança para o retorno das aulas.

A publicação elenca uma série de medidas que as escolas devem adotar para o retorno das aulas presenciais e servirá como base para o plano que cada instituição deve ter aprovado para ter a permissão do retorno, quando for autorizado.

Pressão

Conforme o próprio MPE, as escolas particulares fazem pressão pela volta às aulas presenciais desde o início de abril, pouco depois dos primeiros casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul.

A primeira data pré-definida foi dia 1º de julho, porém, com o aumento de casos e ocupação de leitos em junho, a volta foi adiada.

Donos de escolas ouvidos em Campo Grande alegam que com as aulas remotas, são obrigados a darem descontos, conforme estipulado pelo Procon (Serviço de Proteção ao Consumidor). Já com o retorno às aulas presenciais, poderão voltar a cobrar o valor normal das mensalidades, ao menos aos alunos que voltarem a frequentar as escolas.

Interior

Em Mato Grosso do Sul, mesmo no pico da pandemia, escolas particulares de cinco municípios já tiveram a volta dos alunos nos espaços físicos. É o caso de São Gabriel do Oeste, Chapadão do Sul, Maracaju, Amambai e Ribas do Rio Pardo.

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