Escolas cívico-militares estreiam nesta segunda em MS com apoio da PM e Bombeiros

As aulas das duas escolas de caráter cívico-militar de Campo Grande, começam nesta segunda-feira (2), após um período de treinamento dos professores. Um diferencial das demais escolas regulares, é a nova disciplina de estudos cívicos e nacionalista. Além disso, quase todas as vagas nas unidades já foram preenchidas.

Conforme informado pela Secretaria Estadual de Educação (SED), as unidades da Rede Estadual de Ensino (REE), fazem parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-militares (Pecim). A Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias (Professor Tito), no Jardim Anache, terá uma oferta de ensino diferente, pois ela irá contar com a parceria do Corpo de Bombeiros, e terá ensino de tempo integral para os alunos matriculados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e também para o Ensino Médio.

No Jardim Los Angeles, a escola Marçal de Souza, terá a parceria da Polícia Militar. Diferente da outra, ela não terá período integral, apenas o regular para as turmas do fundamental e médio.

Durante essa última semana de fevereiro, os professores e gestores passaram por formação e orientação para o funcionamento das aulas. Embora, com a mesma grade escolar e carga horária adotados nas escolas da rede estadual, de 200 dias letivos, a principal diferença está na nova disciplina que é voltada para o estudo de civismo e nacionalismo, chamada “Educação para a Cidadania”.

A nova disciplina da grade visa valorizar os símbolos nacionais, e será lecionada por professores de formação acadêmica em de Sociologia, Filosofia ou História. A equipe do Corpo de Bombeiros e da PM, não estarão em sala de aula, mas darão apoio na gestão e eventos que acontecerem durante o ano letivo.

De acordo com o Ministério de Educação (MEC), os militares serão tutores nas disciplinas, e vão auxiliar no fortalecimento de valores éticos e morais e administrativos. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino básico, e além disso a meta é implementar cerca de 216 escovas com a mesma metodologia até 2023 no Brasil.

O investimento do Ministério será de R$ 1 milhão por casa escola, que será investido na infraestrutura, pagamento de militar e material escolar.