Em tempos de , é preciso lembrar de outras doenças que atingem Mato Grosso do Sul. Apesar de ser o segundo Estado com maior incidência de , o cenário de mortes é baixo em relação ao coronavírus. Em 2020, para cada vítima fatal de dengue no MS, houve 49,4 óbitos causados por Covid-19.

Os dados são da SES (Secretaria de Estado de Saúde). De acordo com o boletim epidemiológico, até 16 de dezembro haviam 42 mortes causadas por dengue no Estado. Sendo que o último óbito foi registrado em 8 de agosto.

Então, com 2.077 vítimas fatais até esta segunda-feira (21), MS possui letalidade de 1,7% para o coronavírus. Assim, faltando 10 dias para finalizar dezembro, 282 sul-mato-grossenses faleceram devido à doença.

Em ano de pandemia, para cada vítima de dengue, 49 morreram por coronavírus em MS
Especial Midiamax | Dados da SES.

Incidência de dengue

Apesar de tem um número significativamente menor, a dengue é um problema recorrente no Estado. Segundo o Ministério da Saúde, MS é o segundo estado com maior incidência da doença. São 2,58 mil casos para cada 100 mil habitantes em todo território sul-mato-grossense.

Então, no Estado já foram 71.945 de casos da doença. De acordo com o último boletim epidemiológico da SES, a cidade com maior incidência de casos confirmados de dengue é . São 5,7 mil casos para cada 100 mil habitantes do município.

Assim, seguindo a ordem, temos Douradina com 5,3 mil casos para a mesma proporção de munícipes, e Glória de , com 5,2 mil casos para cada 100 mil habitantes. Além disto, todas as 79 cidades de MS estão classificadas como alto índice de incidência.

Casos na Capital

Apesar de ser a 31ª cidade com maior incidência de dengue, concentra o maior número de casos confirmados. São 12.851 casos da doença. A Capital do Estado também é o município que mais registrou óbitos causados pela doença. Foram sete óbitos em Campo Grande.

Comparado com o ano anterior, a Capital registrou aumento de regiões com infestação da doença. De acordo com o Liraa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti). Assim, existem duas regiões campo-grandenses com IIP (Índice de Infestação Predial) classificadas como risco. O indicador é um dos mais utilizados para avaliação da situação de risco de transmissão da dengue.

Então, a região da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Tiradentes II e o Damha, e a UBS do Iraci Coelho possuem 4,9% de infestação da doença. Já em 2019, não havia nenhuma região com classificação de risco.

Por fim, de 0,9% em 2019, Campo Grande agora registra 1% de infestação total de dengue no município.