Mais de 30 agentes da CCEV (Coodenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de estarão mobilizados neste sábado (4) durante o Dia D de combate ao – transmissor da , Zika e Chikungunya. Drones sobrevoam telhados no Bairro Amambaí atrás de focos.

A ação que marcará o encerramento da campanha “Mosquito Zero – É matar ou morrer” conta com o apoio da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, que irá auxiliar na identificação de focos em locais de difícil acesso com o uso de um drone.

Os agentes irão percorrer imóveis e terrenos baldios da região do bairro Amambaí, realizando o trabalho de orientação, vistoria, além da remoção de materiais inservíveis potenciais criadouros e focos do mosquito. Todos os servidores estarão utilizando EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

“Estamos com as ações focadas no controle do Coronavírus em nosso município, mas também temos que nos preocupar com o aumento no número de casos de dengue. É uma doença que está presente no nosso cotidiano e merece toda a nossa atenção. Infelizmente o trabalho precisou ser reduzido até para evitar a exposição e garantir a segurança dos nossos servidores, por isso, mais do que nunca, o apoio da população é fundamental. Todos precisam contribuir”, destacou o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

O trabalho de rotina dos agentes precisou ser reduzido durante o período de Pandemia do coronavírus e as ações estão sendo concentradas em pontos críticos, o que acabou comprometendo o andamento da operação Mosquito Zero.

Mais de 25 mil imóveis foram inspecionados, 15 mil depósitos e 1,3 mil focos do mosquito Aedes aegypti eliminados, além do equivalente a 600 caminhões de materiais inservíveis recolhidos durante as seis etapas da ação realizadas nas regiões: Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira, Lagoa, Prosa e Segredo. Cerca de 250 servidores de vários órgãos municipais estiveram envolvidos na ação.

Até o dia 30 de março, foram notificados 10.450 casos de dengue, 80 de zika e 49 de chikungunya em Campo Grande. Quatro pessoas morreram por dengue neste ano.

(Com assessoria)