Donos de bares e restaurantes apontam abusos dos clientes que ignoram pandemia

‘É hora da população se envolver e embarcar na responsabilidade que é dela’, afirmou o presidente da Abrasel-MS (Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul), Juliano Wertheimer, sobre a permanência de bares e restaurantes abertos durante a pandemia de coronavírus (Covid-19), em Campo Grande. Para ele, o que se vê é mau […]

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‘É hora da população se envolver e embarcar na responsabilidade que é dela’, afirmou o presidente da Abrasel-MS (Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul), Juliano Wertheimer, sobre a permanência de bares e restaurantes abertos durante a pandemia de coronavírus (Covid-19), em Campo Grande.

Para ele, o que se vê é mau uso da flexibilização autorizada por meio de decretos pedidos pelo setor de bares e restaurantes. “Hoje há dois grandes grupos, um muito preocupado, esse não está saindo de casa para ver o que nós estamos fazendo de bom para segurança deles e, outro, completamente irresponsável, que está levando a vida normal, mas nós não estamos na normalidade”.

Atualmente, estabelecimentos comerciais estão abertos, em sua maioria, mas com regras que, segundo Juliano, são respeitadas pelos empresários. Ele citou o movimento do Dia dos Namorados, quando foram constatadas filas e aglomerações do lado de fora de alguns estabelecimentos.

“Não dentro dos estabelecimentos, só lá fora. Não adianta servir sem máscara, ir o banheiro sem lavar mão. O que não pode é distorcer uma legislação e fazer mau uso dela”, reforçando que muitas vezes trata-se do comportamento das pessoas.

As regras citadas pelo dirigente, que foram atendidas pela Prefeitura de Campo Grande, envolvem toque de recolher começando mais tarde (antes era às 22 horas, agora, meia-noite); voz e violão e aumento do limite de lotação, que subiu de 30% para 60% da capacidade.

“O que vemos é pessoas juntarem os três elementos e voltando a fazer festas. Os clientes têm de se comprometer para não prejudicar a empresa que está abrindo para manter atendimento e não falir. Segundo Juliano, estudo aponta que comércios conseguem sobreviver se faturarem pelo menos 50%, enxugar 10% e renegociar o restante. “Mas com queda de até 80% não consegue mais”.

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