Dia Mundial da Diabetes: agravante da Covid-19 pede atenção especial de pacientes
O Dia Mundial do Diabetes é comemorado neste sábado (14), a doença silenciosa que já atinge mais de 16 milhões de brasileiros, conforme estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde). Mais do que nunca, por conta da pandemia da Covid-19, permanece o alerta para a necessidade de prevenção e de cuidados ao pacientes. Afinal, os diabéticos […]
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O Dia Mundial do Diabetes é comemorado neste sábado (14), a doença silenciosa que já atinge mais de 16 milhões de brasileiros, conforme estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde). Mais do que nunca, por conta da pandemia da Covid-19, permanece o alerta para a necessidade de prevenção e de cuidados ao pacientes. Afinal, os diabéticos fazem parte dos grupos de riscos em relação ao vírus.
Isso porque pacientes com diabetes sofrem uma espécie de inflamação nas células, o que pode agravar os sintomas da Covid-19, ocasionando em quadros graves que, na maioria das vezes, levam pacientes à intubação e, não raro, à morte.
Em MS, diabéticos representam uma parcela significativa dos óbitos decorrentes da Covid-19, cerca de 38% das vítimas fatais. Mais de um terço dos pacientes diabéticos infectados não resiste à doença, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
A diabetes é a baixa capacidade de produção de insulina, hormônio secretado pelo pâncreas necessário para metabolizar glicose, um açúcar presente em diversos alimentos (como carboidratos) e que fornece energia às células humanas. Quem tem falha na produção é enquadrado na doença, que tem dois tipos, 1 e 2. Em termos gerais, no primeiro, o organismo deixa de produzir o hormônio. No segundo, a produção é em quantidade insuficiente.
Para os médicos, o açúcar não é o grande vilão como muitos pensam. “O excesso de calorias ingeridas e excesso de carboidratos como pães, massas, arroz podem piorar a doença. A obesidade também é um fator de risco para diabetes”, explica Renata Antonialli, endocrinologista.
Cuidados redobrados
Sebastião Barbosa, de 61 anos, morador de Campo Grande, tem diabetes tipo 2. Segundo ele, o diagnóstico surgiu há 10 anos. Atualmente, ele realiza um tratamento ortomolecular com nutricionista. “Vem dando bons resultados”, afirma. Mas ele admite que os cuidados foram redobrados com a chegada do novo coronavírus.
“Antes não tinha uma boa rotina e isso prejudica pra caramba, os problemas aumentam. Mas, agora, ela [diabates] está controlada. Minha alimentação melhorou”, diz Sebastião. Por conta da pandemia, ele evita academia e procura caminhar para manter atividade física em dia.
Apesar de muitos acreditarem que a doença atinge somente quem tem idade avançada, a médica faz um alerta. “Tem aumentado o tipo 2 nos jovens”, destaca Renata. O motivo é o atual estilo de vida. “São pessoas sedentárias, muito consumo de alimentos industrializados, fast foods“, explica.
Na pandemia, a endocrinologista também chama atenção para os cuidados continuar sendo os mesmos que da população em geral: uso de máscaras, lavar bem as mãos e, quando não for possível, usar o álcool em gel.
“Além disso, manter os níveis de açúcar no sangue controlados. É importante que mesmo diante da pandemia não abandonar os tratamentos, continuar acompanhando com o endocrinologista para evitar a piora de evolução se forem contaminados pela covid-19”, finaliza.
Diabetes e seus tipos
A enfermidade ocorre pela falta de insulina e/ou pela incapacidade da insulina exercer adequadamente sua função no organismo, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue. Esse fenômeno é chamado de hiperglicemia, que pode prejudicar vários órgãos, entre eles os nervos, vasos sanguíneos, rins, olhos, coração, colocando a vida do portador da doença em risco.
Para detectar essa patologia é necessário realizar o exame de sangue. Contudo, alguns sintomas podem ser identificados com mais facilidade: poliúria (urinar demais), aumento do apetite, alterações visuais, feridas que demoram a cicatrizar, distúrbios cardíacos e renais.
Tipo 1 (insulinodependente): geralmente diagnosticado na infância ou adolescência. O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, resultando na retenção da glicose no sangue ao invés de ser utilizada como energia pelas células do corpo. Nesse tipo, a pessoa precisa ser tratada por meio de aplicações diárias de injeções de insulina;
Tipo 2: é responsável por quase 90% dos casos, costuma ser mais frequente em adultos e está associado a um estilo de vida não saudável. Aparece quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. O tratamento é feito por medicamentos, exercícios físicos e planejamento alimentar;
Diabetes Gestacional: as mudanças hormonais durante a gravidez podem aumentar o nível de glicose no sangue da gestante, mas o aumento de peso excessivo também é um fator de risco.
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