Desempregada, mãe faz rifa para pagar custos médicos de filha que está internada há 70 dias

Ainda sem diagnóstico e sofrendo com fortes dores, Thayla Alves Luz Freitas,6, está internada no Hospital Universitário Rosa Pedrossian, em Campo Grande. Para ajudar nas despesas como condução, remédios e alimentação, a mãe, que está desempregada, está vendendo rifa. Patricia Alves Luz, conta que já são cerca de 70 dias buscando ajuda em vários hospitais […]

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Ainda sem diagnóstico e sofrendo com fortes dores, Thayla Alves Luz Freitas,6, está internada no Hospital Universitário Rosa Pedrossian, em Campo Grande. Para ajudar nas despesas como condução, remédios e alimentação, a mãe, que está desempregada, está vendendo rifa.

Patricia Alves Luz, conta que já são cerca de 70 dias buscando ajuda em vários hospitais do Estado para descobrir o que causa a alergia na criança. A filha já realizou exames, porém, os médicos ainda não identificaram o que desencadeou os sintomas.

“Em junho, ela começou com uma febre e depois as manchas na pele, e a cada dia aumentando mais. Já levei ela em Brasilândia, Andradina, Presidente Prudente e Três Lagoas. Estou angustiada, porque preciso de uma resposta logo. Ela já passou por vários especialistas: pediatra, infectologista, alergista, imunologista, dermatologista, reumatologista e até oncologista, mas ninguém consegue descobrir o que ela tem”, disse.

Os sintomas começaram a piorar causando febre alta, vômito, dor nas articulações e alergia grave. A criança chegou a fazer vários tipos de exames, porém, sem nenhum diagnóstico. Desde então a criança segue internada.

“Eles acreditam que o caso dela é reumatológico. A intenção do hospital é mandar minha filha pra casa e a cada 15 dias estar vindo fazer acompanhamento até descobrir o que ela tem, mas eu moro em Brasilândia. Nesse meses, ela já pegou infecção de urina, duas vezes por bactéria, anemia forte, está com o corpo todo cheio de glândulas inflamadas. Já tomou muitos antibiótico, e até mesmo medicamentos super fortes”, lamenta.

A família aguarda um novo exame em análise no HU para pesquisar unidades particulares de tratamento. Com as idas e vindas, a mãe conta que não tem mais condições de arcar com medicamentos em falta e alimentação dos filhos.

A rifa para o carneiro, vivo, custa R$ 5 e para uma tatuagem, doada por um amigo como ajuda, no valor de até R$ 1 mil, a rifa custa R$ 20. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo WhatsApp com Patricia pelo número (67) 99988-1412.

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Marinete Pinheiro
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