Coronavírus: Prefeitura desmonta tendas, mas HRMS manterá estrutura de triagem de pacientes
A Prefeitura de Campo Grande desmontou as tendas que foram colocadas em frente às UPA (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regionais de Saúde), que serviriam para triagem de pacientes com sintomas suspeitos de Covid-19, causada pelo novo coronavírus. A desmontagem ocorreu porque a procura por atendimento era muito baixa e também pela existência […]
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A Prefeitura de Campo Grande desmontou as tendas que foram colocadas em frente às UPA (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regionais de Saúde), que serviriam para triagem de pacientes com sintomas suspeitos de Covid-19, causada pelo novo coronavírus.
A desmontagem ocorreu porque a procura por atendimento era muito baixa e também pela existência de serviços que já fazem a triagem sem precisar sair de casa – como o atendimento por telefone. Além disso, no Parque Ayrton Senna foi montado um grande centro de triagem.
A estrutura nas UPA e CRS, porém, poderão ser novamente montada, caso tenha necessidade e se o número de casos continue a subir. Nesta segunda-feira (28), o boletim epidemiológico estadual do novo coronavírus contabilizou 128 casos confirmados de Covid-19 em Campo Grande, dois de ontem para hoje.
Já a estrutura de triagem montada no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), deverá ser mantida como está. Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o aumento no número de casos observado desde a última semana é a principal justificativa.
“São montagens complexas e que demandam tempo, elaboradas de forma estratégica para o tratamento da doença”, traz a comunicação enviada ao Jornal Midiamax.
A reportagem tentou localizar no Portal da Transparência, sem sucesso, qual o custo para manter a estrutura locada. Devido ao decreto de estado de calamidade pública, o serviço de locação da estrutura pode ter sido contratado sem licitação.
Em nova nota, porém, a SES pontuou que o contrato de locação das tendas e demais estruturas não é referente a uma compra emergencial, mas a contrato antigo de outras pastas estaduais. “Os recursos são provenientes da Segov e da Fundação de Cultura, sendo permitido graças ao decreto de descentralização do orçamento”, conclui a nota. A reportagem solicitou a referência do contrato e aguarda informação.
Segundo o boletim, dos 240 casos em MS, 93 ficaram em isolamento domiciliar e 124 já se recuperaram. Há 14 pacientes internados, dos quais 6 estão, atualmente, em leitos públicos. Apenas um está internado em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Há registro de 9 óbitos em MS.
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