Coronavírus: Nem todos exames precisam ser feitos em unidades de saúde, explica Sesau

Preocupados com a contaminação sem o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), servidores ficaram em dúvida sobre a maneira correta de fazer o exame para coronavírus (Covid-19). Porém, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) afirmou que pequenas amostras de coleta de secreção não precisam ser feitas exclusivamente em uma unidade de saúde. Um […]

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Preocupados com a contaminação sem o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), servidores ficaram em dúvida sobre a maneira correta de fazer o exame para coronavírus (Covid-19). Porém, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) afirmou que pequenas amostras de coleta de secreção não precisam ser feitas exclusivamente em uma unidade de saúde.

Um médico, que preferiu não se identificar, entrou em contato com o Jornal Midiamax informando que estava tendo coleta de secreção dentro da URR (Unidade de Resposta Rápida) da Sesau, em que os servidores estavam sem equipamentos de proteção.

“Não está sendo tomado nenhuma medida com os servidores que trabalham dentro da secretaria, muito menos as que trabalham dentro deste setor. O local em questão é uma unidade administrativa e não tem relação com posto de saúde, nem estrutura para coleta de nada. Neste momento tem servidores para fora do bloco da vigilância com medo de contrair o vírus”, reclamou.

Em nota, a Sesau explicou que quando há suspeita, a coleta é realizada no ambiente quem o paciente está, para evitar o deslocamento para outros ambientes, enviando uma equipe da URR até a casa ou hospital do paciente.

“As coletas são realizadas nas unidades de saúde onde o paciente suspeito está, ou na residência dele, quando em isolamento domiciliar. Nessa situação a equipe está devidamente protegida por máscaras, luvas, avental e óculos, para evitar qualquer tipo de contágio. Como o material coletado é da região nasal e boca, onde é retirada apenas uma pequena amostra de secreção, não há a necessidade de esta seja feita exclusivamente em unidade de saúde”, informou a nota.

Coronavírus: Nem todos exames precisam ser feitos em unidades de saúde, explica SesauPrevenção é o caminho
A prevenção ao coronavírus é simples, e serve também para a maioria dos vírus que são transmissíveis por gotículas de saliva e por contato, como a influenza. O primeiro passo é higienizar as mãos regularmente com água e sabão.
Não é preciso fazer força. Basta esfregar gentilmente as mãos com sabonete ou sabão. Não esqueça a região entre os dedos e unhas, até a altura do pulso, por cerca de 20 segundos. Depois, seque bem com papel descartável. Se não houver água e sabonete, você pode usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Também é recomendado higienizar as mãos com álcool em gel após tocar em superfícies compartilhadas, como corrimãos, maçanetas, barra de ônibus, dentre outros.
Outro hábito a ser incorporado na rotina é evitar, com as mãos sujas, toques no rosto e em áreas de mucosa, como olhos, nariz e boca. Ao espirrar e tossir, deve-se usar a parte interna do cotovelo para evitar a dispersão de micro-organismos no ambiente, e limpar o rosto com um lenço descartável, que deve ser colocado imediatamente no lixo.
As máscaras são indicadas a qualquer pessoa que manifeste sintomas gripais, como tosse, espirros e coriza, independente de ser ou não coronavírus, pois os itens ajudam a evitar a dispersão de gotículas de saliva. Porém, elas não têm eficácia de evitar a infecção.
Para prevenir infecções desse tipo, deve-se evitar aglomerações, espaços fechados e contato físico com pessoas com sintomas gripais. Também é recomendado não compartilhar objetos como canudos, talheres, bombas de tereré e chimarrão, piteiras e narguilés.
Por fim, a limpeza de ambientes e superfícies pode ser feita com facilidade usando-se produtos comuns de limpeza, como álcool 70%, água sanitária e desinfetantes em geral.

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