Coronavírus já contaminou 1,5 mil indígenas e fez 34 vítimas nas aldeias em MS

A chegada do coronavírus nas aldeias indígenas tem causado preocupação entre autoridades, principalmente depois que a Covid-19 começou a fazer vítimas em comunidades em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande. Dados do portal da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam que já foram 1.519 indígenas infectados e 34 mortes registradas pelo coronavírus em […]

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A chegada do coronavírus nas aldeias indígenas tem causado preocupação entre autoridades, principalmente depois que a Covid-19 começou a fazer vítimas em comunidades em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande. Dados do portal da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam que já foram 1.519 indígenas infectados e 34 mortes registradas pelo coronavírus em todo o estado. 

A maioria dos casos e mortes registradas pela doença foi, de fato, em Aquidauana. O caso chamou a atenção porque o vírus começou a se espalhar depois de um evento do Governo do Estado com aglomeração dentro da aldeia Taunay Ipegue. De 34 mortes no estado, 14 são de Aquidauana, ou seja, 41% dos óbitos. Aquidauana tem 488 casos confirmados entre indígenas, segundo dados.

A segunda cidade com mais casos em aldeias é Miranda, a 203 km de Campo Grande. Na cidade, já são 257 indígenas com coronavírus e quatro mortes nas aldeias. Em terceiro lugar está Dourados, a 225 km da Capital, com 206 casos confirmados e três mortes.

Outra cidade que registrou casos de Covid-19 nas aldeias é Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande. Foram 181 casos confirmados entre indígenas e três mortes. Em quinto lugar, a cidade de Dois Irmãos do Buriti, vizinha de Aquidauana, tem 116 confirmações e quatro mortes entre indígenas.

Jovens são maioria entre infectados

A faixa etária dos indígenas contaminados pelo coronavírus é diversa em Mato Grosso do Sul e os jovens são maioria entre os casos confirmados. Jovens de 20 a 29 anos são 18,5% dos casos em indígenas, com 295 pacientes contaminados. 

Crianças de até 9 anos representam 9,9% dos infectados, com 157 casos confirmados. Adolescentes de 10 a 19 anos são 13,7% dos casos, com 218 pacientes. Pessoas de 30 a 39 anos são 16,1% dos casos confirmados entre indígenas, com 256 pacientes e uma morte registrada. 

Pacientes de 40 a 49 anos representam 15,7% dos casos, com 250 confirmações e cinco mortes. Pessoas de 50 a 59 anos são 11,8% dos casos confirmados, com 187 confirmações e cinco mortes. Já os idosos, com mais de 60 anos, representam 14,3% dos casos, mas são maioria entre os mortos. Foram 228 idosos infectados e 23 mortes registradas. 

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