Se localize: mapa indica pontos que alagam durante chuva em Campo Grande

A chuva que causou estragos pela cidade nesta quinta-feira (20) deixou em alerta os moradores principalmente quando o ‘tempo fecha’. A rotatória da Ernesto Geisel com a Rachid Neder é apenas um dos pontos afetados pela força das águas e vários trechos da cidade atingidos pela chuva continuam sendo limpados. Para ajudar os campo-grandenses a […]

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A chuva que causou estragos pela cidade nesta quinta-feira (20) deixou em alerta os moradores principalmente quando o ‘tempo fecha’. A rotatória da Ernesto Geisel com a Rachid Neder é apenas um dos pontos afetados pela força das águas e vários trechos da cidade atingidos pela chuva continuam sendo limpados.

Para ajudar os campo-grandenses a identificar e evitar os pontos que mais alagam na cidade, o Jornal Midiamax elaborou um mapa interativo onde aparecem os 11 trechos perigosos durante as chuvas.

A previsão para esta sexta-feira pré-Carnaval é de chuvas isoladas, que devem ser fortes durante a tarde. Por isso, motoristas e motociclistas devem evitar os trechos que já alagaram na quinta-feira (20). A região mais atingida pelo grande volume de chuva foi a norte, que compreende bairros como Coronel Antonino, Monte Castelo e São Francisco.

Os trechos de acordo com a Defesa Civil são:

  • Avenida Mato Grosso com a Rua Bahia
  • Avenida Mato Grosso com rua Rio Grande do Sul
  • Ponte da Eça de Queiroz com a Avenida Ernesto Geisel
  • Avenida Euler de Azevedo com a Avenida Ernesto Geisel
  • Avenida Ernesto Geisel com a Avenida Rachid Neder
  • Avenida Fernando Correa da Costa com a Rua Bahia
  • Avenida Fernando Correa da Costa com a Rua Rio Grande do Sul
  • Avenida Ricardo Brandão com a Rua Joaquim Murtinho
  • Avenida Guaicurus, altura do Córrego Balsamo
  • Avenida Senador Felinto Muller, no Lago do Amor
  • Avenida Neli Martins (Via Park)

Confira o mapa:

Sala de monitoramento de enchentes

Campo Grande poderá ter, em breve, um Programa Municipal de Drenagem Urbana, que prevê a otimização do controle, operação e manutenção da malha subterrânea instalada. O projeto foi anunciado em março de 2019 e tinha um cronograma inicial de 18 meses.

Conforme o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) Rudi Fioresi, os pontos de monitoramento observam a quantidade de chuva, que são as estações meteorológicas. No entanto, o projeto está em fase de análise e a licitação deverá sair em abril deste ano.

“Estamos contratando empresa para fazer o levantamento da rede de drenagem para que possamos, futuramente, simular como as chuvas de grandes proporções, de 40 ou 50 milímetros, agem nas regiões. O termo de referência para essa contratação está em elaboração e a nossa expectativa é que até o final de abril a licitação seja lançada”, disse Fioresi ao Midiamax.

Reparos

No dia seguinte aos estragos causados pela chuva em Campo Grande, a Prefeitura atua na limpeza e reparação de danos. Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), equipes estão nas ruas deste quinta-feira (20) e continuam ação de limpeza e reparo nesta sexta-feira (21).

O prefeito explica que tem visitado os locais de danos e que está tudo sob controle até o momento. “Desde ontem, ainda que a chuva não tivesse terminado, já tínhamos 100 homens, dezenas de caminhões e retroescavadeiras nas ruas, todas atendendo os chamados”. Nesta sexta (21), a Prefeitura escalou uma equipe de 300 trabalhadores para recuperação de diversos pontos da cidade.

Na rotatória da Rachid Neder com a Ernesto Geisel, começou o trabalho de remoção do pavimento e retirada do barro. Ainda hoje, será refeito o asfalto para normalizar o tráfego na região.

Um dos principais pontos críticos da Capital foi a Ernesto Geisel, onde uma parede no rio Anhanduí desabou. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) pontua que os estragos poderiam ser maiores, caso a avenida não tivesse passado por obras.

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