Com pandemia, redução de salários já atingiu 2 mil funcionários de indústrias de MS

Com cenário nem um pouco otimista para os trabalhadores da metalurgia, muitas famílias já perderam seus empregos e cerca de 2 mil colaboradores já tiveram seus salários reduzidos com a jornada reduzida em Mato Grosso do Sul, nas últimas três semanas quando crise instaurada pelo coronavírus (Covid-19) atingiu o Estado. O presidente do Sindicato dos […]

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Com cenário nem um pouco otimista para os trabalhadores da metalurgia, muitas famílias já perderam seus empregos e cerca de 2 mil colaboradores já tiveram seus salários reduzidos com a jornada reduzida em Mato Grosso do Sul, nas últimas três semanas quando crise instaurada pelo coronavírus (Covid-19) atingiu o Estado.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Mato Grosso do Sul, Robson Freitas, disse nesta quinta-feira (30) que a crise já reduziu os salários de cerca de 2 mil trabalhadores sendo que para os próximos dias mais suspensões e demissões devam acontecer. “O sonho é restabelecer esse não, mas virou pesadelo, e só no ano que vem o setor deve conseguir voltar com força total”, falou Robson.

Robson ainda alertou que a inadimplência das fábricas com credores teve um salto de 15% para 40%, e que não há para onde escoara produção, “Para quê produzir? Para ter mais estoque”, afirmou. Ele ainda falou que esses trabalhadores que perderam seus postos de trabalho neste ano só devem conseguir voltar ao mercado 1 ano e meio depois que toda essa crise passar.

“Ninguém com auxílio de R$ 600 vai em uma fábrica para comprar. As pessoas estão comprando o básico e segurando dinheiro”, afirmou o presidente que disse ter sido procurado por uma empresa terceirizada da mineradora Vale, em Corumbá para a redução da carga horária de trabalho de seus colaboradores. “Eles me procuraram nesta quarta (29) para fazer o acordo e agora estou esperando a relação dos colaboradores deles”, finalizou Robson.

Nesta quinta-feira (30), a Soprano localizada no Núcleo Industrial de Campo Grande procurou o sindicato para reduzir a caraga horária de 320 trabalhadores, além de demitir outros 50 funcionários. No começo de abril, a Metalfrio de Três Lagoas demitiu cerca de 500 trabalhadores.

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