Único em , a 135 quilômetros de Campo Grande, o Spromic (Sociedade de a Maternidade e a Infância) fechou as portas da frente nesta quinta-feira (9) e está atendendo apenas urgência e emergência. A unidade acumula uma dívida de mais de R$ 1 milhão e já tinha suspendido as cirurgias em dezembro de 2019.

De acordo com o diretor do hospital, Joelvis Cunha, a unidade ainda atende urgência e emergência, mas a atendimentos podem parar assim que os funcionários não quiserem mais trabalhar, já que estão sem pagamento desde novembro de 2019.

Ele destaca que o convênio com a prefeitura venceu em junho e não foi renovado e que o repasse mensal era de R$ 200 mil, mas a proposta do município era de manter o convênio com R$ 100 mil mensais, ou seja, reduzir o repasse pela metade, mas o hospital tem uma despesa mensal de pelo menos R$ 300 mil.

Depois do acordo, ficou decidido um convênio de R$ 450 mil por três meses. O pagamento seria feito em uma parcela de R$ 200 mil ainda em julho e duas parcelas de R$ 125 mil para agosto e setembro. “Com essa diferença de valor não conseguimos mais suprir as necessidades do hospital”, afirmou.

Conforme apurou o site Idest, a secretária municipal de saúde de Camapuã afirmou que não poderia responder sobre a situação do hospital devido o mesmo ser filantrópico. Também não deu declaração referente aos repasses atrasados e nem sobre os procedimentos quanto aos pacientes que necessitassem de atendimento urgente