Com alta nos preços, marmitarias de Campo Grande lutam para não fechar as portas
Empresários do ramo alimentício de Campo Grande estão lutando para manter as portas abertas durante a pandemia de coronavírus. Além de lidar com o preço alto das embalagens que chega a até 40%, marmitarias precisam aderir a estratégias e até substituição no cardápio por conta do aumento no valor dos alimentos. Trabalhando no ramo de […]
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Empresários do ramo alimentício de Campo Grande estão lutando para manter as portas abertas durante a pandemia de coronavírus. Além de lidar com o preço alto das embalagens que chega a até 40%, marmitarias precisam aderir a estratégias e até substituição no cardápio por conta do aumento no valor dos alimentos.
Trabalhando no ramo de eventos, com a chegada da pandemia e suspensão de festas, Kelly Neiva acabou ficando desempregada. Pouco depois decidiu inaugurar sua empresa Kelly Neiva Gastronomia & Eventos. Com menos de um ano de funcionamento, ela tenta equilibrar as contas. Para evitar o acúmulo de dívidas, ela e o marido evitam usar cartões de crédito nas compras diárias de estoque.
“O arroz continua sendo o vilão do bolso, junto soma os gastos com óleo, gás, a carne, as embalagens, sacolas, salário dos empregados e o fornecedor. Se eu fosse repassar esse gasto para o cliente, eu perderia a fidelidade dele e fecharia as portas. Tive que aumentar R$ 1 de cada marmita, mas estamos tentando manter o mesmo padrão. Quando coloco na ponta do lápis, não está sobrando dinheiro, nós estamos tentando equilibrar as contas”, diz.
Outro item preocupante é a alta nos preços das embalagens, que subiu cerca de 40% na Capital, pela dificuldade das indústrias na produção de matéria-prima. Com pouca demanda e quantidade limitada, fornecedores tiveram que elevar o valor e refletindo nos gastos dos clientes.
Com pouco mais de um ano no mercado, a Marmitaria Karandá tem enfrentado o mesmo cenário de dificuldades. Conforme o proprietário, Christian Dainer Bruno Lopes, nos últimos três meses, a empresa sentiu a alta considerável nas compras de supermercado e embalagens, além da falta de produtos para reposição.
“Às vezes não conseguimos encontrar alguns produtos. Nós tivemos que repassar uma parte do aumento do custo (ao cliente), mas não repassamos tudo, a nossa margem (de lucro) está bem menor agora”, lamenta.
Mesmo repassando pouco ao cliente, as marmitarias passam perto de fechar as contas no vermelho, fazendo o possível para não dispensar funcionários, mas também adaptando o cardápio com legumes.
“Não tivemos diminuição nas vendas, mas estamos preocupados com o ano que vem. O valor que nós aumentamos, foi feito um trabalho de divulgação com nossos clientes, e eles compreenderam a necessidade de aumentar”, explica.
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