Com 128 casos de Covid, Campo Grande tem 406 leitos clínicos e de UTI contratados, diz secretário

Campo Grande tem 406 leitos contratados para tratamento de coronavírus (Covid-19), de acordo com o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que, nesta quarta-feira (29), participa de reunião com vereadores. Do total, 109 são leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 297, clínicos. Santa Casa oferta 128, dos quais, 28 […]

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Campo Grande tem 406 leitos contratados para tratamento de coronavírus (Covid-19), de acordo com o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que, nesta quarta-feira (29), participa de reunião com vereadores.

Do total, 109 são leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 297, clínicos. Santa Casa oferta 128, dos quais, 28 são de terapia intensiva. Hospital do Câncer, 20 clínicos; Hospital Regional tem 159, dos quais, 115 são leitos clínicos e 44 são de UTI.

No Proncor, há 30 vagas, das quais, 10 são leitos de tratamento clínico e o restante de terapia intensiva. Clínica Campo Grande, instituição com quem o município fez contrato recentemente para compra de leitos, também oferece 30. Mas, neste caso, 20 são clínicos e 10 de UTI. Ainda segundo tabela divulgada por José Mauro, para tratamento de Covid-19 na Capital, o El Kadri tem 32 clínicos e 7 de terapia intensiva.

O secretário afirmou que a Prefeitura de Campo Grande trabalha com dois matemáticos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para fazer projeções e estudos quanto ao cenário do avanço da doença. Será a partir destes dados que o município vai decidir contratualização de novos leitos, de acordo com a necessidade.

Projeção, segundo estudo

Se Campo Grande registrar aumento de 25% na taxa de notificações, a estimativa para a quantidade máxima aumentará para 416. “Neste caso, o ponto de inflexão é estimado para 2 de maio de 2020. Se o aumento for de 50% a estimativa para a quantidade máxima aumentará para 531 e a estimativa para o ponto de inflexão é o dia 64 (16/05/2020).

“Caso tenhamos aumento, teremos uma projeção de casos e ocupação de leitos. É dessa forma que vamos nos guiar, se daqui sete dias vamos estar com todos os leitos ocupados, ou daqui 10 dias estarão totalmente ocupados. Isso nos ampara na tomada de decisões, por exemplo, eu tenho que contratar mais leitos agora? mais respiradores? É por meio destes estudos que estamos nos norteando”.

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