Chuvas devem durar até novembro em MS e incêndios no Pantanal podem ser extintos
O relatório do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima) divulgado nesta quinta-feira (15) aponta que as chuvas serão frequentes e significativas, durante o mês de outubro e devem durar até novembro em Mato Grosso do Sul. Além disso, a umidade deve ajudar na extinção de focos de queimadas no Pantanal. De acordo com […]
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O relatório do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima) divulgado nesta quinta-feira (15) aponta que as chuvas serão frequentes e significativas, durante o mês de outubro e devem durar até novembro em Mato Grosso do Sul. Além disso, a umidade deve ajudar na extinção de focos de queimadas no Pantanal.
De acordo com a coordenadora do Cemtec, Francine Rodrigues, a projeção mostra que as chuvas chegam a estabilidade anual. A notícia tão esperada aponta que os níveis da umidade do ar alcançam a segunda fase de chuvas gradativas e intensas.
“Tivemos algumas surpresas como áreas de instabilidade muito intensificadas que provocaram granizo e raios ontem (14). Essa é a principal característica do início das chuvas de primavera. Ela passou a ser significativa já no dia 13. As nuvens carregadas estavam concentradas na região centro-sul, e agora começam a se espalhar por MS”, explica.
Conforme o indicador, as nuvens carregadas começam a se expandir, porém, o alerta é para intensidade de rajadas de vendo, queda de granizo e raios, o que pode causar incidência de incêndios florestais, pois o solo ainda está seco.
“De 15 a 23 de outubro, o mapa mostra bons acumulados em torno de 50 mm em MS, e concentração de chuva na região pantaneira. Esperamos que as condições se revolvam nesse período. De 23 a 31 de outubro a intensidade de chuva aumenta mais ainda, variando até 100 mm. Mesmo com as chuvas, a preocupação é de que se a chuva iria continuar, mas as estimativas mostram que continuam até meados de novembro”.
A estabilização da fase de chuvas gradativas traz um alívio aos combates no Pantanal. Ainda na tarde de hoje, poucos pontos de queimada estavam ativos em Rio Negro, Corumbá e Ladário, porém, uma intensa chuva chegou na tarde e extinguiu os focos.
“O combate muda em função da meteorologia, a chuva vem para resolver a situação, tanto de focos de calor, como de área queimada, que impactam na nossa operação. Não será com essas primeiras chuvas que deixa a vegetação úmida e segura, precisamos de chuva de, pelo menos, uma semana”, disse o tenente coronel Moreira.
Conforme o secretário da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, embora a previsão seja otimista, as equipes e aeronaves devem permanecer nos locais de combate para monitorar as áreas e evitar possíveis retornos de incêndios.
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