de todo país realizaram cerca de 37,3 mil reclamações de suspeitas de no primeiro mês de vigência da norma do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que incluiu serventias extrajudiciais no combate à corrupção.

Conforme a Agência Brasil, as informações foram repassadas à UIF (Unidade de Inteligência Financeira), do Banco Central, que atualmente é o órgão responsável pelo rastreamento de atividades ilícitas em ofício. Após receber as informações dos cartórios, a UIF elabora relatórios que são enviados ao Ministério Público caso seja confirmado que a compra de um imóvel ou a transferência de propriedade, por exemplo, não têm fundamento econômico ou foi paga em espécie.

De acordo com a Anoreg/BR (Associação dos Notários e Registradores do Brasil), os cartórios lideram o número de notificações suspeitas entre todos os setores monitorados, como bancos, joalherias e cooperativas de crédito. Em março, a previsão é de que o número total de notificações suspeitas passe de 70 mil.

Após críticas à subordinação administrativa do Poder Executivo, foi aprovada em dezembro do ano passado, a Medida Provisória 893/19, que transferiu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do para o Banco Central.