Cantora de Missão Indígena é 48ª morte por coronavírus nas aldeias em MS

As comunidades indígenas registraram mais uma morte por coronavírus em Mato Grosso do Sul. A cantora gospel Tisa Tati, da Missão Indígena Uniedas de Aquidauana, faleceu no domingo (23) por complicações do coronavírus. A indígena, de 35 anos, também era professora e deixa esposo e um filho de 10 anos. Mato Grosso do Sul já […]

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As comunidades indígenas registraram mais uma morte por coronavírus em Mato Grosso do Sul. A cantora gospel Tisa Tati, da Missão Indígena Uniedas de Aquidauana, faleceu no domingo (23) por complicações do coronavírus. A indígena, de 35 anos, também era professora e deixa esposo e um filho de 10 anos. Mato Grosso do Sul já registrou 47 mortes de indígenas e em breve a professora também deve integrar a triste estatística.

O pastor Jader Jorge de Oliveira explica que Tisa era sua sobrinha e foi internada na sexta-feira (21) em Anastácio. Depois, o quadro de saúde se complicou e ela foi transferida para o Hospital Regional de Aquidauana. 

“O que nos estranha é que a princípio, passaram para família que ela estava bem, que respondeu bem às medicações e que não tinha nada no pulmão. Mas, no domingo de manhã, o esposo foi chamado e disseram que ela teve uma noite agitada, ela foi transferida para Aquidauana e veio a óbito às 15h do domingo”, explica. 

O pastor conta que o primeiro teste, feito em Anastácio, deu negativo. O teste realizado depois, em Aquidauana, deu positivo para Covid-19.

Além de cantora gospel, Tisa era professora em Sidrolândia e estava em Anastácio por conta das aulas remotas. Ela era uma indígena da etnia terena, que tem registrado muitas mortes por coronavírus no estado. 

Coronavírus: mortes nas aldeias

Dados do portal da SES (Secretaria de Estado de Saúde) indicam que o coronavírus já matou 47 indígenas em Mato Grosso do Sul. Foram 2.205 casos confirmados entre indígenas durante a pandemia e a cidade que lidera o ‘ranking da Covid-19’ é Aquidauana, com 704 casos entre indígenas das aldeias e 18 mortes. Em seguida, Miranda registrou 402 casos e seis mortes nas aldeias. Sidrolândia registrou 274 e três mortes.

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