Boato de funcionário infectado com Covid-19 deixa funcionários de indústria de Campo Grande temerosos
Funcionários de uma indústria de panificação em Campo Grande temem estar expostos à Covid-19, causada pelo novo coronavírus, após boatos de um funcionário, que seria responsável pela distribuição dos produtos, supostamente estar infectado e não ter sido afastado pela empresa. Segundo os relatos, mesmo com a suspeita, o funcionário teria sido mantido em trabalho normalmente […]
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Funcionários de uma indústria de panificação em Campo Grande temem estar expostos à Covid-19, causada pelo novo coronavírus, após boatos de um funcionário, que seria responsável pela distribuição dos produtos, supostamente estar infectado e não ter sido afastado pela empresa.
Segundo os relatos, mesmo com a suspeita, o funcionário teria sido mantido em trabalho normalmente e que nesta quarta-feira (27) haveria uma testagem em massa, realizada pela Vigilância em Saúde do município.
A gerência nega o fato e diz que a fábrica segue rigoroso plano de biossegurança, inclusive, com triagem dos funcionários na entrada, com aferição de temperatura e monitoramento de eventuais sintomas gripais. Outras medidas, como uso obrigatório de máscaras, uso de álcool em gel, distanciamento social e fechamento de áreas comuns, como refeitório, também foram relatados à reportagem.
Procurada pelo Jornal Midiamax, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) também negou testagem em massa na unidade e pontuou que a Superintendência de Vigilância em Saúde, através da URR (Unidade de Resposta Rápida), entrou em contato com a empresa para verificar a veracidade da denúncia e foi informada que, há aproximadamente 15 dias, alguns funcionários apresentaram sintomas gripais e foram orientados a procurar uma unidade de saúde da Capital.
Segundo a nota enviada ao Jornal Midiamax, os funcionários se deslocaram à até o CRS (Centro Regional de Saúde) Nova Bahia e à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, sendo avaliados e tentando, posteriormente, negativo para a doença. Mesmo assim, os funcionários teriam sido afastados por sete dias para avaliar a evolução de seus quadros.
“É de protocolo da vigilância em saúde realizar o rastreamento de contatos próximos de pacientes que atestaram positivo, sendo feito coleta de exame posterior em pessoas que apresentarem sintomas respiratórios. No caso dessa fábrica em questão, os funcionários foram orientados pela chefia em buscar uma unidade de saúde caso tenha algum sintoma, assim como todas as medidas de segurança estão sendo tomadas na entrada desses, de acordo com o responsável pela fábrica, portanto, não há a necessidade de se realizar uma ‘testagem em massa’ dos funcionários que estão trabalhando, visto que nenhum caso suspeito foi confirmado na empresa”, conclui a nota.
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