Jarit anula mais 4 multas do Consórcio Guaicurus e 5 voltam à estaca zero
A Jarit (Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Transportes) publicou nesta quarta-feira (5) o resultado do julgamento de 13 multas aplicadas ao Consórcio Guaicurus, empresa que opera o transporte coletivo em Campo Grande. De 13, apenas quatro multas foram mantidas e a Junta acatou nove recursos. Conforme publicação em Diário Oficial, entre os recursos […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Jarit (Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Transportes) publicou nesta quarta-feira (5) o resultado do julgamento de 13 multas aplicadas ao Consórcio Guaicurus, empresa que opera o transporte coletivo em Campo Grande. De 13, apenas quatro multas foram mantidas e a Junta acatou nove recursos.
Conforme publicação em Diário Oficial, entre os recursos que foram aceitos, quatro multas foram consideradas nulas. Segundo a Jarit, as multas foram anuladas porque não foram colhidas assinaturas durante o auto de infração.
Este é um requisito exigido por lei: o fiscal de transporte e trânsito ou autoridade policial deve lavrar laudo com os elementos necessários para a identificação do infrator e do veículo. Caso o infrator se recuse a assinar o auto de infração, é necessário a assinatura de duas testemunhas.
Outras cinco multas voltam à ‘estaca zero’, ou seja, serão julgadas novamente. Segundo a Junta Administrativa, o motivo foi a ausência de fundamentação da multa.
Passado nebuloso
O histórico do Consórcio Guaicurus com multas revela um passado nebuloso. Em 2019, o Consórcio entrou nos holofotes devido ao risco de ter que arcar com multa de R$ 2,7 milhões, aplicada pela Agereg, por descumprimento de contrato, em relação à polêmica da substituição dos ônibus vencidos.
Além disso, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) investiga eventual favorecimento ao Consórcio Guaicurus em relação à aplicação de multas, por parte tanto da Agereg, mas também pela Agetran. No caso desta, cerca de 3.122 multas com o prazo de vencimento expirado não teriam sido cobradas às empresas de transporte urbano, conforme indícios em investigação pelo MPMS.
Entre 2013 e 2016, o MP apurou que foram aplicadas 3.122 notificações, que somam um valor aproximado de R$ 2 milhões. Nada foi pago, segundo revelou o próprio diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno.
Devido a isso, o MPMS emitiu recomendação aos órgãos municipais no início do mês passado para que a empresa seja inclusa na Dívida Ativa do município pelo não pagamento das multas vencidas. O MPMS também considerou ineficiente a fiscalização pública feita sobre o serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus em Campo Grande.
Notícias mais lidas agora
- MAPA: Confira onde ficam os radares que mais multam em Campo Grande
- VÍDEO: câmera flagrou acidente que deixou motociclista gravemente ferido no São Jorge da Lagoa
- Preso com 52 quilos de cocaína em Campo Grande é executado a tiros na fronteira
- Homem morre após se engasgar com carne em bar na Guaicurus em Campo Grande
Últimas Notícias
Com exibição de documentário, Arquivo Público Estadual expõe o processo de construção dos símbolos de MS
Temporada expositiva tem início nesta quinta-feira (10), em comemoração aos 47 anos de criação do estado de Mato Grosso do Sul
Motociclista colide em caminhonete, sofre traumatismo craniano e morre em hospital
Acidente aconteceu na manhã desta terça-feira em Bela Vista
Construção de 50 casas populares custará R$ 4,3 milhões para a Prefeitura de Caracol
Empresa terá contrato com 15 meses de vigência
Homem é preso após abusar de criança de 11 anos que foi ‘salva’ por vizinho após pedir socorro na rua
Caso foi enquadrado como estupro de vulnerável na execução de ato libidinoso diverso da conjunção carnal
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.