Após manifestações pelo país, iFood rebate entregadores e diz que paga mais de R$ 9 por delivery
Depois das manifestações dos entregadores pelas ruas das capitais e metrópoles do país, o iFood, uma das maiores plataformas de delivery do mundo, afirmou que requisições exigidas pelos trabalhadores já são atendidas e publicou nota em seu site oficial rebatendo a categoria. Em Campo Grande, motociclistas entregadores manifestaram pelo Centro da cidade na manhã desta […]
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Depois das manifestações dos entregadores pelas ruas das capitais e metrópoles do país, o iFood, uma das maiores plataformas de delivery do mundo, afirmou que requisições exigidas pelos trabalhadores já são atendidas e publicou nota em seu site oficial rebatendo a categoria. Em Campo Grande, motociclistas entregadores manifestaram pelo Centro da cidade na manhã desta quarta-feira (1).
Uma das reivindicações dos entregadores seria a baixa taxa no valor de entrega, que conforme eles, é muito baixa. Porém, de acordo com o aplicativo, a taxa mínima já cobrada pela plataforma é de R$ 5, mas a média está a cima dos R$ 9.
Além disso, a empresa relatou que já fornece os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) contra o coronavírus e já oferece seguro contra roubo, vida e acidentes. ”
“O iFood está acompanhando a paralisação dos entregadores desde suas primeiras movimentações nesta manhã. Respeitamos o direito dos manifestantes em protestar, mas nosso compromisso com todos os nossos parceiros nos levou a acionar um plano para manter as operações em funcionamento. Sabemos que, entre a grande maioria dos entregadores, prevalece a percepção de uma parceria justa […] Já atendemos quase todas as reivindicações do movimento”, diz trecho de nota.
Protesto e ‘buzinaço’
Os entregadores de aplicativos fizeram uma manifestação nesta quarta-feira (1) nas ruas de Campo Grande. Os trabalhadores fizeram a paralisação para chamar a atenção dos aplicativos e seguem um movimento que se repete em outras capitais do país. Os entregadores explicam que as reivindicações são por mais direitos nas plataformas, além de uma taxa de entrega mais justa.
A manifestação começou na região do Horto Florestal, na avenida Ernesto Geisel. Os trabalhadores seguiram de moto por diversas ruas do centro de Campo Grande, como a avenida Afonso Pena e as ruas 13 de Maio, 14 de Julho e 15 de Novembro. O protesto terminou na Praça do Rádio, onde os manifestantes se atentaram à distância de pelo menos um metro, para garantir a prevenção ao coronavírus.
Marcos André, de 37 anos, é administrador de um grupo de entregadores no Facebook. Ele conta que o grupo também conta com a participação de donos de restaurantes e explica que a paralisação tem o objetivo de chamar a atenção dos aplicativos.
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