Com coronavírus confirmado em SP e suspeita na fronteira, Saúde orienta municípios de MS

A confirmação do primeiro brasileiro com o novo coronavírus (CoVid19), na noite da terça-feira (25), acirrou ânimos Brasil a fora e tem causado certa histeria. Isso porque o paciente de 61 anos, que chegou da Itália na última segunda-feira (24), pode ser apenas um dentre vários casos que aportou no país em pleno Carnaval. Diante […]

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A confirmação do primeiro brasileiro com o novo coronavírus (CoVid19), na noite da terça-feira (25), acirrou ânimos Brasil a fora e tem causado certa histeria. Isso porque o paciente de 61 anos, que chegou da Itália na última segunda-feira (24), pode ser apenas um dentre vários casos que aportou no país em pleno Carnaval.

Diante da situação, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) recomendou ainda na terça-feira que os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estejam com seus fluxos estabelecidos, após emissão de nota técnica que estabelece o protocolo a ser seguido.

“Foi elaborada nota técnica sobre as ações a serem adotadas em caso de surgimento de pessoas com os sintomas da doença e de como proceder com a coleta de amostras para exames. A nota já foi enviada aos profissionais de saúde dos 79 municípios e também a todos os serviços de saúde públicos e privados”, traz a comunicação da secretaria.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) em Campo Grande também pontuou que o protocolo a ser seguido é o mesmo pra todo paciente sintomático com histórico de deslocamento para países com transmissão local do vírus.

Com coronavírus confirmado em SP e suspeita na fronteira, Saúde orienta municípios de MS
Trecho da nota técnica das SES destaca o que pode ser considerado um caso suspeito | Foto: Reprodução | SES

Ministro pede calma

Em entrevista ao Portal G1 nesta quarta-feira (26), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu cautela e evitou alarmismo diante do primeiro caso confirmado no Brasil. Ele destacou que o país vai se preparar da melhor maneira. “É uma gripe, vamos passar por ela e colocar todas as fichas na ciência”, disse o ministro da Saúde. “E não podemos perder a noção de humanidade”, completou.

O ministro destacou, ainda, que um dos desafios está no clima do Brasil, que difere dos países onde o novo coronavírus se instalou. Segundo ele, não é possível saber se a ação do coronavírus em climas quentes é potencializada ou diminuída – o novo coronavírus surgiu durante o inverno chinês. Ele pontuou, ainda, que o período é pouco propício para um vírus respiratório.