Após aumento de Reinaldo no ICMS, gasolina vai a R$ 5,18 e revolta motoristas em MS
R$ 5,189. Este é o preço da gasolina comum nas bombas de combustíveis em Santa Rita do Pardo, cidade com cerca de 8 mil habitantes, localizada a 267 km de Campo Grande. O preço cobrado no combustível – um dos mais caroS de Mato Grosso do Sul – deixou os moradores indignados. Na localidade, há […]
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R$ 5,189. Este é o preço da gasolina comum nas bombas de combustíveis em Santa Rita do Pardo, cidade com cerca de 8 mil habitantes, localizada a 267 km de Campo Grande. O preço cobrado no combustível – um dos mais caroS de Mato Grosso do Sul – deixou os moradores indignados.
Na localidade, há apenas três postos de combustíveis, que praticam preços semelhantes. A cidade sul-mato-grossense mais próxima, Bataguassu, fica a 60 km e também não traz preços competitivos. Encher o tanque em Presidente Epitácio (SP) – como três-lagoenses costumam fazer em Castilho (SP) – também não traz nenhuma vantagem, devido ao custo de locomoção até o posto mais próximo, a 100 km de distância.
Com isso, o que sobra de “menos caro” na cidade é o etanol, que está custando, em média, R$ 3,889. Logo, motoristas migraram para o combustível alternativo, mesmo que ainda não seja a escolha mais rentável.
“É o que dá pra comprar, já que aqui a gente roda pouco. Eu, particularmente, estou apostando no etanol. Mas, quando a gente vai a São Paulo, aproveita para encher o tanque em presidente Epitácio. Só assim que compensa, porque ir até lá já aumenta o custo”, comentou o locutor e vigilante Almir Santos, que reside em Santa Rita há cerca de 30 anos.
Segundo ele, a população está revoltada com os preços. “A promessa na campanha era para diminuir os preços, e isso não aconteceu. Como sempre, quem paga é o povo”, conclui.
Etanol ainda não compensa
O aumento da alíquota do ICMS da gasolina deixou o preço do combustível acima dos R$ 5 em algumas das principais cidades do interior de MS e não traz margem suficiente para que o etanol se torne atrativo ao consumidor, conforme apurado pelo Jornal Midiamax na quinta-feira (13). A estratégia do Governo do Estado de MS de fomentar a produção e utilização de etanol, portanto, ainda não traz resultados visíveis.
Isso porque os cálculos que costumam ser feitos para indicar que combustível utilizar em veículos modelo “flex” apontam que, mesmo com a queda do etanol, a gasolina ainda é mais atrativa para o bolso. Para tanto, o motorista deve dividir o valor do etanol pelo da gasolina.
Se o número encontrado for menor que 0,70, o etanol é mais indicado. Acima deste número, a aposta é gasolina. Especialistas apontam, no entanto, que o índice 0,70 serve mais como uma referência, já que o rendimento dos combustíveis pode variar de veículo para veículo e conforme a quantidade de álcool na composição da gasolina.
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