Apesar de protestos e ameaças de abrir as portas, comércio permanece fechado no Centro

Um dia após os protestos que tomaram a Avenida Afonso Pena contra medida que impede abertura do comércio de Campo Grande, as lojas do Centro permanecem fechadas neste sábado (28), o que mostra que apesar das manifestações, os empresários da região central ainda respeitam o decreto do município que vale até o dia 5 de […]

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Um dia após os protestos que tomaram a Avenida Afonso Pena contra medida que impede abertura do comércio de Campo Grande, as lojas do Centro permanecem fechadas neste sábado (28), o que mostra que apesar das manifestações, os empresários da região central ainda respeitam o decreto do município que vale até o dia 5 de abril.

Durante as mobilizações para as manifestações desta sexta, vários comerciantes ameaçavam abrir as portas mesmo que o município não voltasse atrás na decisão. No entanto, em live no fim da tarde de ontem, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que não afrouxaria nenhuma medida em relação aos comércios, e fez duras críticas às manifestações dos comerciantes.

Neste sábado, reunião entre a prefeitura e representantes dos comércios está marcada para que o assunto seja novamente discutido. Em outras oportunidades, antes dos protestos, o prefeito Marquinhos chegou a afirmar que poderia flexibilizar a abertura dos comércios caso a curva de crescimento dos casos de coronavírus diminua em Mato Grosso do Sul. O desfecho do encontro deve ser divulgado ainda neste sábado.

Coronavírus em MS

No último boletim divulgado nesta sexta, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que são 28 casos confirmados, outras 51 suspeitas e 427 notificações já registradas em Mato Grosso do Sul. Não há nenhum óbito registrado no Estado desde que a pandemia chegou ao Brasil.

Os novos casos são de um paciente de Rio Verde de Mato Grosso que esteve na cidade de São Paulo, o grande pico da doença no Brasil. Outro caso que entrou na lista é uma paciente de Batayporã que esteve em contato com uma pessoa já infectada da família na Bélgica. O terceiro novo caso é em Campo Grande, que está sob investigação da onde houve o contágio.

Outro dado colocado na mesa pela secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone é que ao todo são 337 casos descartados e outros 11 casos excluídos que não se encaixam nos critérios da doença identificados pelo Ministério da Saúde.

Em sua maioria, os casos estão concentrados em Campo Grande, onde pacientes estiveram na Inglaterra e Espanha e demais contatos com pessoas já infectadas pelo vírus. Além da Capital, a cidade de Sidrolândia registra um caso, onde uma paciente esteve viajando por diversos países europeus e Ponta Porã, região fronteiriça que anotou um caso de uma pessoa vindo da Itália, país com maior incidência da doença no momento.

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