A UFMS ( Federal de ) divulgou nesta terça-feira (9) o balanço do projeto de monitoramento via satélite de casos confirmados de coronavírus em e Ladário, a 417 quilômetros de Campo Grande. O relatório aponta que a maior parte dos pacientes positivos da doença moram na região central das cidades.

O acompanhamento é coordenado pelo curso de Geografia e do Mestrado em Estudos Fronteiriços, e repassado diariamente para as secretarias de saúde de cada município, que inicialmente, não espacializava os casos, ou seja, não dava a dimensão de onde é que estavam os possíveis pontos de contaminação.

“Quando foi proposto o edital de ideias, ações e projetos da UFMS no combate ao Coronavírus, logo vi que era importante fazer uma proposta para ajudar no combate a disseminação da doença aqui em Corumbá. Passamos a ajudar a Secretaria Municipal de Saúde, munindo-a de dados geográficos dos casos e fazendo o mapeamento e atualização do boletim epidemiológico”, explica a coordenadora, que neste projeto tem a parceria dos professores do Cpan Sérgio Isquierdo e Claudia Araújo e dos bolsistas de iniciação científica do curso de Geografia, Leandro Pereira Santos, e Rafael Rocha Sá”, explica a professora e coordenadora Elisa Pinheiro de Freitas.

Os primeiros casos foram importados, porém, após dois meses, as cidades já registram transmissão comunitária. “Alertamos a Prefeitura que se esse sitio urbano favoreceria o contágio em massa, caso não fossem tomadas as medidas de contenção de uma mais forte”, aponta a pesquisadora.
Pela análise, em seguida da região central, os bairros Universitário, Aeroporto, Cristo Redentor e popular nova também região acima de 7 casos confirmados. Apenas dois bairros não têm registro de casos: Pantanal e Nossa Senhora de Fátima.